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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Momento histórico seguido pelo mundo: Bento XVI deixou o Vaticano, para Castelgandolfo. Às 20 h do dia 28, Sede Vacante

Olhos concentrados sobre o Vaticano no momento em que Bento XVI partia, pouco depois das 17 horas, para Castelgandolfo. Às 20 horas cessou oficialmente o seu ministério petrino. 

Antes de embarcar, o pontífice recebeu um adeus no Pátio de São Damásio de um grupo da Guarda Suíça e de seus colaboradores da Secretária de Estado. Ele estava de carro, acompanhado de seu secretário, Georg Gänswein.

Os sinos do Vaticano e de todas as basílicas de Roma soaram durante a subida do helicóptero, sob aplausos de cardeais, outros religiosos e fiéis.

O helicóptero transportando Bento XVI aterrou em Castelgandolgo às 17.24, sendo o Santo Padre acolhido pelo Cardeal Joseph Bertello, Presidente do Governatorato do Vaticano, por Dom Marcello Semeraro, bispo de Albano e ainda pela Presidente da Câmara e pelo Pároco de Castel Gandolfo. Pelas 17.50, o Papa assomou à varanda central do Palácio de Castelgandolfo para "o último ato público", saudando a população local, que o aplaudiu entusiasticamente. Bento XVI improvisou algumas palavras de agradecimento, declarando ter vindo agora na qualidade de "peregrino" que empreende a última fase da sua peregrinação terrena.





Saudou com estas palavras os numerosos fiéis que estavam na praça:
Obrigado!
Obrigado a vós!
Caros amigos, me sinto feliz de estar aqui convosco, rodeado pela beleza do Criado e pela vossa simpatia  que me faz muito bem. Obrigado pela vossa amizade, o vosso afeto.
Sabeis que este meu dia é diferente dos anteriores: não sou mais Pontífice Sumo da Igreja católica: até às oito da tarde o serei ainda, depois não mais. Sou simplesmente um peregrino que começa a última etapa da sua peregrinação sobre esta terra. Mas ainda gostaria ... (aplausos – obrigado!) mas gostaria ainda com o meu coração, com o meu amor, com a minha oração, com a minha reflexão, com todas as minhas forças interiores, trabalhar para o bem comum e o bem da Igreja e da humanidade. E me sinto muito apoiado pela vossa simpatia. Vamos pra frente com o Senhor para o bem da Igreja e do mundo. Obrigado, vos dou agora (aplausos)... com todo o coração a minha benção. Seja bendito Deus Onipotente, Pai e Filho e Espírito Santo. 
Obrigado, Boa noite! Obrigado a vós todos!
Veja o pronunciamento: 

Ele agora será Papa Emérito e, daqui cerca de dois meses, voltará ao Vaticano para levar vida contemplativa em um mosteiro.

FONTE: (http://pt.radiovaticana.va/)

Despedida: Última audiência geral na Praça de São Pedro

Em histórica audiência na Praça de São Pedro, Bento XVI despediu-se dos fiéis na manhã de ontem, quarta-feira, 27.

Recordando a data em que foi eleito Papa, dia 19 de abril de 2005, há quase oito anos, Bento XVI declarou que sentiu cotidianamente a presença de Deus durante todo esse período.

"Foi um trecho do caminho da Igreja que teve instantes de alegria e de luz, mas também momentos difíceis; tempos de sol e brisas leves, em que a pesca foi abundante, e momentos em que as águas estiveram agitadas e o vento contrário. Mas eu sempre soube que naquele barco estava o Senhor e que o barco não era meu, nem de vocês, mas Dele, que não o deixa naufragar. É Ele que o conduz, certamente através também dos homens que escolhe, porque os quer. Esta foi e é uma certeza que nada pode ofuscar. E é por isso que hoje meu coração está pleno de graças a Deus, porque nunca fez faltar à Igreja e a mim o seu consolo, sua luz e seu amor", afirmou.

"Agradecimentos e razão de alegria

Um Papa nunca está sozinho no timão do barco de Pedro, embora esta seja a sua primeira responsabilidade", ressaltou o pontífice dizendo também que nunca se sentiu sozinho. "O Senhor colocou a meu lado muitas pessoas que com generosidade e amor a Deus e à Igreja, me ajudaram, estando perto de mim."

Bento XVI agradeceu aos Cardeais, Bispos, sacerdotes, religiosos, autoridades, diplomatas, jornalistas e a todos os fiéis dizendo ter sentido o carinho manifestado por todos em suas visitas pastorais, encontros, audiências e viagens.

"O Papa pertence a todos e muita gente se sente próximo a ele. Recebo cartas de Chefes de Estado, de líderes religiosos, mas também de pessoas simples, que querem enviar-me o seu afeto, que me escrevem como se escrevessem a um irmão, irmã, filho ou filha, com quem mantêm uma relação ‘familiar' muito carinhosa. Viver a Igreja assim é razão de alegria nestes tempos em que tanto se fala de declínio", reforçou.

Renúncia e vida privada

Logo depois explicou a decisão que tomou no último dia 11 de renunciar ao pontificado. Após sentir que suas forças estavam se esvaindo, rogou a Deus que o iluminasse afim de optar pelo que fosse mais justo para o bem da Igreja. "Fiz este passo na plena consciência de sua gravidade e da novidade, mas profundamente tranquilo no espírito. Amar a Igreja significa também ter a coragem de tomar decisões difíceis, tendo sempre em vista o bem da Igreja e não de si próprio."

O Papa frisou que "quem assume o ministério petrino perde a sua privacidade; passa a pertencer sempre e totalmente a todos, a toda a Igreja. A dimensão privada é excluída de sua vida. Eu pude perceber, e percebo especialmente agora, que ao doar a própria vida, nós a recebemos". Apesar disso, Bento XVI explicou que sua decisão não implica no seu retorno à vida privada. "Não terei mais viagens, audiências, conferências, etc; mas não abandonarei a Cruz, continuarei junto ao Senhor Crucificado, de um modo novo. No ofício da oração, permanecerei no ‘espaço' de São Pedro. São Bento, cujo nome adotei como Papa, será um grande exemplo para mim. Ele mostrou o caminho para uma vida que, ativa ou passiva, pertence totalmente à obra de Deus."

Ao término da audiência, Bento XVI despediu-se dos fiéis presentes assegurando que acompanhará a Igreja com orações e reflexões. Além disso, exortou a todos que rezem pelos Cardeais e pelo próximo Sucessor do Apóstolo São Pedro.

Um resumo de sua catequese foi lido em francês, inglês, espanhol, alemão, árabe, polonês, croata, tcheco, romeno, eslovaco e português. 

Uma maré de peregrinos inunda a Praça de São Pedro:

Última catequese com o Papa:
O Papa se despede agradecido diante de 200.000 peregrinos:
 FONTE: (http://www.gaudiumpress.org/)

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Último Angelus

Neste domingo, bem antes do início do Angelus, milhares de peregrinos já esperavam na Praça de São Pedro para rezar, pela última vez com Bento XVI e participar deste evento histórico.

Muitos dos fiéis presentes portavam bandeiras de diversos países ou traziam faixas ou cartazes com mensagens e agradecimentos escritos em diferentes idiomas.

Quando o Papa apareceu na janela de seus aposentos, os mais de cem mil peregrinos que lotavam a Praça e ruas adjacentes o aclamaram longamente com vivas e aplausos.

O Papa iniciou sua tradicional homilia comentando o Evangelho da Transfiguração do Senhor, narrado por São Lucas. Ele lembrou que o evangelista põe em relevo o fato de que a Transfiguração de Jesus deu-se enquanto ele estava rezando, quando Nosso Senhor estava mais unido ao Pai, em oração, recolhido no alto do monte Tabor na companhia de poucos discípulos, Pedro Tiago e João.

O Santo Padre afirmou que ao meditarmos essa passagem podemos tirar algumas lições para a vida espiritual: "Antes de tudo, a primazia da oração, sem a qual todo o trabalho de apostolado e de caridade se reduz ao ativismo. Na Quaresma, aprendemos a dar o justo tempo à oração, pessoal e comunitária, que dá fôlego à nossa vida espiritual. Além disso, a oração não é um isolar-se do mundo e de suas contradições."

Recordando sua Mensagem para a Quaresma, Bento XVI disse que a vida cristã é um contínuo subir do monte do encontro com Deus. É um subir desse monte para depois descer dele trazendo o amor e a força que dele derivam, e assim poder servir nossos irmãos e irmãs com o mesmo amor de Deus.

Bento XVI quis, então, com a mesma calma, tranquilidade e segurança com que vinha conduzindo a Audiência, aplicar os ensinamentos do evangelho de São Lucas para si:

"Queridos irmãos e irmãs, esta Palavra de Deus eu a sinto de modo particular dirigida a mim, neste momento da minha vida. O Senhor me chama a 'subir o monte', para me dedicar ainda mais à oração e à meditação.

Mas isto não significa abandonar a Igreja, pelo contrário. Se Deus me pede isso, é precisamente para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual eu fiz até agora, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças."

"Não abandono a Igreja, pelo contrário. Continuarei a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor": palavras de Bento XVI pronunciadas em seu último Angelus como Pontífice.


Peregrinos de língua portuguesa

Para os peregrinos de língua portuguesa o Papa disse em sua saudação: "Queridos peregrinos de língua portuguesa que viestes rezar comigo o Angelus: obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade, em particular pelas orações com que me estais acompanhando nestes dias. Que o bom Deus vos cumule de todas as bênçãos".




Traduzido:



FONTE: (http://www.gaudiumpress.org/)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Campus Fidei

“Em cinco meses esse campo, que no momento está vazio, estará repleto de jovens cheios de ideais de vida, de justiça, de valores. E que depois voltarão para seus países com o coração cheio da graça de Deus e que eles possam ser arautos de uma nova vida, de um novo tempo”, afirmou o arcebispo do Rio e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013, Dom Orani João Tempesta, durante a bênção do Campus Fidei, em Guaratiba, na tarde de ontem, 19 de fevereiro.

O nome dado pelo arcebispo ao terreno em Guaratiba, significa Campo da Fé. Neste local acontecerão a vigília e a missa de envio da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), nos dias 27 e 28 de julho, com a presença do novo Papa.
Dom Paulo Cezar Costa, diretor Administrativo da JMJ Rio2013, falou aos presentes da emoção de estar na bênção do terreno: “A imagem que me veio ao coração quando cheguei aqui hoje e vi o início das obras foi a imagem de Moisés ao ver a terra prometida. Deus nos reservou este local para que fosse a vigília e a missa de envio.”.
A bênção foi no local exato onde será construído o palco que ficará o Papa. Deste ponto o Pontífice terá a visão de todo o terreno.
Jomar Júnior, Diretor de Produção da JMJ, explicou como o Campus Fidei funcionará: “O Campus terá três acessos, a partir da área do palco serão construídos os lotes para 30 e 50 mil pessoas em cada um. Nos lotes haverá banheiros, bebedouros, postos médicos, telão, som, alimentação, tendas de adoração, tenda de venda de produtos. Também haverá duas ilhas dependendo do tamanho do lote, para evitar que as pessoas tenham que se deslocar muito para chegar aos serviços.”. Cerca de 800 pessoas estarão envolvidas nas obras. Serão 59 ilhas de serviço distribuídas por 37 lotes. Os peregrinos que se inscreveram receberão os kits de alimentação nos acessos ao Campus Fidei.
A Secretaria Municipal de Transporte, ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e todas as concessionárias de transportes estão traçando o planejamento de mobilidade até o local do evento. Os dois terrenos juntos correspondem a mais que o dobro da área de “Quatro Ventos”, em Madri, onde foi a última Jornada. A caminhada de peregrinação será entre seis e 13 quilômetros até o Campus Fidei.
As obras terminarão até o final de junho, para logo em seguida entrar na fase de testes de som e luz. O Papa chegará de helicóptero e se locomoverá de Papa Móvel entre o público no dia da missa de envio.
A bênção
A celebração da bênção começou e terminou com o Hino da Jornada Mundial da Juventude. Entre os presentes estavam diretores, colaboradores e voluntários do COL, o Conselho da JMJ, padres e paroquianos da região, representantes federais, estaduais e municipais.
Dom Orani citou como “providência divina” o fato do Campus Fidei ser na região onde fica a Paróquia São Pedro. “É uma emoção muito grande ver os trabalhos iniciados. Agradecemos muito aos proprietários destes terrenos”, disse. Essa será a segunda Jornada com dois papas. A primeira aconteceu na Alemanha. Esta também será a segunda JMJ no hemisfério sul, a primeira foi na Argentina. E será a primeira em português. “Os jovens são os sentinelas do amanhã. Que eles nunca percam esse entusiasmo de amar o irmão”, conclui o arcebispo do Rio.
Segundo Dom Orani, os jovens não são somente destinatários, mas também protagonistas de tudo o que está acontecendo. Às 16h a bênção foi dada à terra e à cruz feita de madeira do próprio terreno. A cruz foi colocada como lembrança dos ícones da Jornada, a Cruz e a imagem de Nossa Senhora, que estão percorrendo o país. Os jovens presentes fincaram a cruz na terra.
FONTE: (http://www.rio2013.com/)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Encontro Vocacional em Budapeste 2012

Como se originou o conclave?

O conclave, reunião em que os cardeais escolhem o Papa, o Vigário de Cristo na terra, origina-se de uma história pouco conhecida. Depois de uma longa espera de três anos os fiéis se cansaram da indecisão dos cardeais e decidiram encerrá-los sem calefação, com pão e água, até que um novo Pontífice.

O fato ocorreu na antiga sede papal de Viterbo (Lazio), transladada do Vaticano devido à hostilidade romana que abatia sobre eles ao redor do ano 1257. Depois da morte do papa Clemente IV em 1268, os fiéis tiveram que passar quase três anos em Sede Vacante sem que os cardeais escolhessem um novo Pontífice porque não se colocavam de acordo.

O desespero levou os habitantes a tomarem medidas drásticas, e decidiram encerrar os cardeais com chave. Deste fechamento procede a palavra Conclave, "cum clave", que significa "à chave". A medida causou o efeito desejado e os cardeais eleitores se apressaram a escolher Gregório X.

O processo chegou a nossos dias, mas não de maneira tão estrita. Agora para a eleição do Papa, os cardeais se fecham a chaves na Capela Sistina do Vaticano. Mas podem sair em caso de enfermidade ou para deslocar-se a descansar todos juntos ao Domus Santa Marta, a residência cardinalícia dentro do Vaticano. 

Durante este tempo de discernimento ninguém pode aproximar-se dos cardeais para não influir na votação. Além disso, para participar como eleitores no conclave, os cardeais devem ter menos de 80 anos completos no dia em que a Sé de Roma fica vacante. Neste caso, seria 28 de fevereiro às 20h, tal como anunciou o Papa Bento XVI há poucos dias.

Diversos meios interpretaram mal esta data limite fazendo uma contagem de cardeais considerando o primeiro dia do Conclave, entre o 15 e em 20 de março, eliminando da eleição o Cardeal Walter Kasper (alemão), Presidente Emérito do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos e o Cardeal Severino Poletto (italiano), Bispo Emérito de Turim, que cumprem 80 anos nos primeiros dias de março. O Padre Federico Lombardi confirmou que ambos os cardeais poderão participar do conclave e serão os únicos com 80 anos de idade.
FONTE: (http://www.acidigital.com/)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Entrevista de Kiko Argüello à Intereconomía TV


O iniciador do Caminho Neocatecumenal fala a Intereconomía TV sobre a Missa pela Família na Plaza de Lima de Madri em 27 de dezembro de 2009 com o lema O futuro da Europa passa pela família.

Inscrição de voluntários termina amanhã

As inscrições para o serviço voluntário na Jornada Mundial da Juventude termina nesta sexta-feira, 15. Em janeiro, devido à grande procura, o Setor Voluntários do Comitê Organizador Local (COL) prorrogou as inscrições dos voluntários. A partir desta data, a documentação dos novos selecionados será organizada e eles serão divididos por equipes.

De acordo com o Setor, os voluntários poderão trabalhar nos locais de hospedagem dos peregrinos, nos pontos de informação espalhados pela cidade, na organização dos eventos durante a JMJ, nos atos culturais, catequeses, tradução, serviços de saúde, comunicação, setor administrativo, entre outros.

A divisão por equipes deverá ser finalizada até abril, quando os voluntários receberão um e-mail do Setor com as informações necessárias para a execução do serviço durante o encontro da juventude com o Papa Bento XVI.

O Setor lembra ainda a importância do envio da documentação no prazo previsto para que a seleção dos voluntários seja validada. Isso se refere especificamente aos voluntários nacionais e internacionais. O prazo para envio da documentação está previsto no e-mail de confirmação que todos receberam. Sem essas informações não é possível completar o cadastro final, invalidando o processo.

Para fazer a inscrição como voluntário na JMJ Rio2013 é necessário ter acima dos 18 anos de idade. A Jornada Mundial da Juventude acontece no Rio de Janeiro, entre os dias 23 e 28 de julho, com a presença do novo Papa da Igreja Católica.

FONTE: (http://noticias.cancaonova.com/)

Eternamente gratos ao Santo Padre

Apresentamos a seguir um breve comentário de Kiko Argüello, iniciador do Caminho Neocatecumenal, divulgado hoje pelo jornal espanhol La Razón, sobre o anúncio do papa Bento XVI de renunciar ao ministério petrino.

A notícia realmente me impressionou e eu não poderia evitar a tristeza. O papa nos ama muito; não consigo parar de pensar no quanto! Ainda me lembro do nosso encontro em Tübingen, quando ele era professor na Alemanha, e do quanto ele ajudou a pavimentar a estrada para o Caminho Neocatecumenal naquele país. Ele escreveu uma belíssima carta a dois amigos párocos de Munique, na Baviera, que concordaram em nos receber nas suas paróquias.
Anos mais tarde, ele pediu que as catequeses do Caminho passassem pelo exame da Igreja, para receberem um selo de autenticidade. Ele também aprovou os Estatutos e os passos de todo o percurso neocatecumenal. Enviou muitas famílias à missão, inclusive as primeiras quinze comunidades em missão nas paróquias de Roma que enfrentavam mais dificuldades.
Quando surgiram alguns problemas com os bispos do Japão, ele me disse: "Kiko, não tenhas medo, eu estou aqui para ajudar". Convocou a Conferência dos Bispos do Japão para se reunirem com ele e com alguns cardeais, que eram os presidentes da Congregação para a Doutrina da Fé, do Pontifício Conselho para os Leigos e da Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos.
O papa fez uma escolha muito humilde e corajosa. Considero um sinal de esperança o fato de que ontem, dia em que ele anunciou a decisão, era aniversário de aparição de Nossa Senhora de Lourdes, a Imaculada Conceição, para Bernadette. Talvez Maria esteja preparando um novo papa que leve adiante a evangelização da Ásia. Eu acho que a Ásia, em particular a China e a Índia, nesta crise econômica global, é muito importante. Naquele continente existem milhões de pessoas que não conhecem Jesus Cristo e, por isso, precisam da evangelização.
O Caminho Neocatecumenal está preparando famílias e sacerdotes para servirem ao novo papa e realizarem a nova evangelização de que Bento XVI tanto nos falou.
FONTE: (http://www.zenit.org/)

Sete Papas renunciaram ao pontificado antes de Bento XVI

Na história da Igreja e antes de que Bento XVI anunciasse sua renúncia ao pontificado, explicando que devido à sua avançada idade considera carece de forças para exercer adequadamente o ministério petrino, sete Papas haviam tomado similar decisão.

O primeiro Papa a renunciar ao pontificado foi São Clemente I, que ocupou a cátedra petrina desde o ano 88 até o 96, padecendo martírio ao ano seguinte. Jogaram-no no Mar Negro encadeado a uma âncora.

O Papa São Ponciano, que governou desde 230 a 235, herdou o cisma de Hipólito de Roma, que se tinha se havia ereigido como antipapa. Ambos foram exilados na Sardenha (Itália). São Ponciano renunciou ao pontificado junto a Hipólito para permitir à Igreja de Roma a eleição de um novo pastor que foi o Papa São Antero.

O Papa São Silverio, que ocupou a sede petrina de 536 a 537, renunciou pelo bem da paz e da Igreja, depois de ser deposto pelo general bizantino Belisário.

Em 654 renunciou o Papa São Martinho, depois de ser deposto e deportado. Sua falta de oposição à designação de Eugnio como Pontífice, foi tomada coo uma renúncia de facto.

O Papa Bento IX, que reinou intermitentemente em três ocasiões entre 1032 e 1048, depois de renunciar se retirou ao monastério da Grottaferrata para fazer penitência.

Em 1294, o Papa Celestino V renunciou ao pontificado, consciente de sua incapacidade para conduzir os assuntos da Igreja.

O Papa Gregorio XII renunciou em 1415, sendo último Papa a renunciar antes de Bento XVI foi Clemente VIII, em 1429.

FONTE: (http://www.acidigital.com/)

Tempo quaresmal

Neste tempo especial de graças que é a Quaresma devemos aproveitar ao máximo para fazermos uma renovação espiritual em nossa vida. O Apóstolo São Paulo insistia: "Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!" (2 Cor 5, 20); "exortamo-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação." (2 Cor 6, 1-2).

Cristo jejuou e rezou durante quarenta dias (um longo tempo) antes de enfrentar as tentações do demônio no deserto e nos ensinou a vencê-lo pela oração e pelo jejum. Da mesma forma a Igreja quer ensinar-nos como vencer as tentações de hoje. Daí surgiu a Quaresma.

Na Quarta-Feira de Cinzas, quando ela começa, os sacerdotes colocam um pouquinho de cinzas sobre a cabeça dos fiéis na Missa. O sentido deste gesto é de lembrar que um dia a vida termina neste mundo, "voltamos ao pó" que as cinzas lembram. Por causa do pecado, Deus disse a Adão: "És pó, e ao pó tu hás de tornar". (Gênesis 2, 19)

Este sacramental da Igreja lembra-nos que estamos de passagem por este mundo, e que a vida de verdade, sem fim, começa depois da morte; e que, portanto, devemos viver em função disso. As cinzas humildemente nos lembram que após a morte prestaremos contas de todos os nossos atos, e de todas as graças que recebemos de Deus nesta vida, a começar da própria vida, do tempo, da saúde, dos bens, etc.

Esses quarenta dias, devem ser um tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola ("remédios contra o pecado"). É tempo para se meditar profundamente a Bíblia, especialmente os Evangelhos, a vida dos Santos, viver um pouco de mortificação (cortar um doce, deixar a bebida, cigarro, passeios, churrascos, a TV, alguma diversão, etc.) com a intenção de fortalecer o espírito para que possa vencer as fraquezas da carne.

Na Oração da Missa de Cinzas a Igreja reza: "Concedei-nos ó Deus todo poderoso, iniciar com este dia de jejum o tempo da Quaresma para que a penitência nos fortaleça contra o espírito do Mal."

Sabemos como devemos viver, mas não temos força espiritual para isso. A mortificação fortalece o espírito. Não é a valorização do sacrifício por ele mesmo, e de maneira masoquista, mas pelo fruto de conversão e fortalecimento espiritual que ele traz; é um meio, não um fim.

Quaresma é um tempo de "rever a vida" e abandonar o pecado (orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, ganância, pornografia, sexismo, gula, ira, inveja, preguiça, mentira, etc.). Enfim, viver o que Jesus recomendou: "Vigiai e orai, porque o espírito é forte mas a carne é fraca".

Embora este seja um tempo de oração e penitência mais profundas, não deve ser um tempo de tristeza, ao contrário, pois a alma fica mais leve e feliz. O prazer é satisfação do corpo, mas a alegria é a satisfação da alma.

Santo Agostinho dizia que "o pecador não suporta nem a si mesmo", e que "os teus pecados são a tua tristeza; deixa que a santidade seja a tua alegria". A verdadeira alegria brota no bojo da virtude, da graça; então, a Quaresma nos traz um tempo de paz, alegria e felicidade, porque chegamos mais perto de Deus.

Para isso podemos fazer uma Confissão bem feita; o meio mais eficaz para se livrar do pecado. Jesus instituiu a Confissão em sua primeira aparição aos discípulos, no mesmo domingo da Ressurreição (Jo 20,22) dizendo-lhes: "a quem vocês perdoarem os pecados, os pecados estarão perdoados". Não há graça maior do que ser perdoado por Deus, estar livre das misérias da alma e estar em paz com a consciência.

Jesus quis que nos confessemos com o Sacerdote da Igreja, seu ministro, porque ele também é fraco e humano, e pode nos compreender, orientar e perdoar pela autoridade de Deus. Especialmente aqueles que há muito não se confessam, têm na Quaresma uma graça especial de Deus para se aproximar do Confessor e entregar a Cristo nele representado, as suas misérias.

Uma prática muito salutar que a Igreja nos recomenda durante a Quaresma, uma vez por semana, é fazer o exercício da Via Sacra, na igreja, recordando e meditando a Paixão de Cristo e todo o seu sofrimento para nos salvar. Isto aumenta em nós o amor a Jesus e aos outros.

Não podemos esquecer também que a Santa Missa é a prática de piedade mais importante da fé católica, e que dela devemos participar, se possível, todos os dias da Quaresma. Na Missa estamos diante do Calvário, o mesmo e único Calvário. Sim, não é a repetição do Calvário, nem apenas a sua "lembrança", mas a sua "presentificação"; é a atualização do Sacrifício único de Jesus. A Igreja nos lembra que todas as vezes que participamos bem da Missa, "torna-se presente a nossa redenção".

Assim podemos viver bem a Quaresma e participar bem da Páscoa do Senhor, enriquecendo a nossa alma com as suas graças extraordinárias; podendo ser melhor e viver melhor.

Prof. Felipe Aquino
FONTE: (http://www.gaudiumpress.org/)

Voluntários da JMJ Rio2013 participam de formação na Canção Nova

A Canção Nova realiza neste final de semana, dias 15 a 17, em Cachoeira Paulista (SP), o acampamento “JMJ Rio2013 Voluntários” com o objetivo de formar os voluntários, esclarecer dúvidas e promover um momento de integração aos que irão trabalhar no maior evento para jovens da Igreja Católica que acontece no Rio de Janeiro de 23 a 28 de julho.

Mais de 10 mil pessoas são esperadas, em sua maioria jovens, vindos de todo lugar do Brasil e de outros países.A programação do evento terá Missas, pregações, animação, oficinas e adoração ao Santíssimo Sacramento.

De acordo com o superintendente do departamento de Eventos da Canção Nova, Rafael Cobianchi, o pedido para a realização do evento na Canção Nova veio da Arquidiocese do Rio de Janeiro. “Ficamos muito felizes porque já temos a tradição e a missão de trabalhar com jovens desde os inícios da comunidade”, enfatiza Rafael.

Também são presenças confirmadas o Diretor do Setor de Voluntários da JMJ, padre Ramon Nascimento, o Fundador da Comunidade Shalom, Moysés Nascimento, o Vigário Judicial da Arquidiocese de Cuiabá, padre Paulo Ricardo e missionários da Canção Nova. Todas as pessoas interessadas são convidadas a participar.

Confira a programação (sujeita à alterações)

Sexta-feira, 15/02
Cânticos: Banda Bom Pastor
20h - Santa Missa: Dom Antônio Augusto
22h - Encerramento

Sábado, 16/02
08h - Cânticos: Olívia Ferreira
08h20 - Oração da Manhã
09h15 - Pregação: Padre Ramon Nascimento - “Restaurados para restaurar”
10h25 - Promoção de palco
10h30 - Intervalo
11h - Cânticos: Olívia Ferreira
11h15 - Pregação: Moysés (Com. Shalom) - “Aprendei de mim (Discipulado)”
12h25 - Promoção de palco
12h30 - Intervalo
14h - Cânticos: Leandro Sousa
14h20 - Pregação: - Padre Paulo Ricardo “Missão (Envio dos 72 discípulos)”
15h25 - Promoção de palco
15h30 - Intervalo
16h - Santa Missa: Padre Ramon Nascimento
18h - Encerramento
21h - Adoração: Padre Ramon e Equipe
23h - Encerramento

Domingo, 17/02
08h - Cânticos: Emanuel CN
08h20 - Adoração: Padre Arlon CN
09h15 - Pregação: Emanuel - "Uma Juventude nova para uma mudança de época"
10h25 - Promoção de palco
10h30 - Intervalo
11h - Cânticos:
11h15 - Pregação: Dunga CN - "CF da Juventude - Importância e desafios"
12h25 - Promoção de palco
12h30 - Intervalo
Cânticos: Dunga e Emanuel CN
15h - Santa Missa: Dom OraniTempesta
17h - Encerramento
FONTE: (http://noticias.cancaonova.com/)

Mensagem do Papa para a CF2013

O Papa Bento XVI enviou mensagem para a Campanha da Fraternidade (CF) 2013, que este ano tem como tema "Fraternidade e Juventude". Ele lembrou que a CF é um grande apoio para a vivência da Quaresma, que tem início hoje, 13, e na preparação para a JMJ Rio2013.

Leia o texto na íntegra:
Queridos irmãos e irmãs, 
Diante de nós se abre o caminho da Quaresma, permeado de oração, penitência e caridade, que nos prepara para vivenciar e participar mais profundamente na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. No Brasil, esta preparação tem encontrado um válido apoio e estímulo na Campanha da Fraternidade, que este ano chega à sua quinquagésima realização e se reveste já das tonalidades espirituais da XXVII Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho próximo: daí o seu tema “Fraternidade e Juventude”, proposto pela Conferência Episcopal Nacional com a esperança de ver multiplicada nos jovens de hoje a mesma resposta que dera a Deus o profeta Isaías: “Eis-me aqui, envia-me!”(6,8).
De bom grado associo-me a esta iniciativa quaresmal da Igreja no Brasil, enviando a todos e cada um a minha cordial saudação no Senhor, a quem confio os esforços de quantos se empenham por ajudar os jovens a tornar-se – como lhes pedi em São Paulo – “protagonistas de uma sociedade mais justa e mais fraterna inspirada no Evangelho” (Discurso aos jovens brasileiros, 10/05/2007). É que os “sinais dos tempos”, na sociedade e na Igreja, surgem também através dos jovens; menosprezar estes sinais ou não os saber discernir é perder ocasiões de renovação. Se eles forem o presente, serão também o futuro. Queremos os jovens protagonistas integrados na comunidade que os acolhe, demonstrando a confiança que a Igreja deposita em cada um deles. Isto requer guias – padres, consagrados ou leigos – que permaneçam novos por dentro, mesmo que o não sejam de idade, mas capazes de fazer caminho sem impor rumos, de empatia solidária, de dar testemunho de salvação, que a fé e o seguimento de Jesus Cristo cada dia alimentam.
Por isso, convido os jovens brasileiros a buscarem sempre mais no Evangelho de Jesus o sentido da vida, a certeza de que é através da amizade com Cristo que experimentamos o que é belo e nos redime: “Agora que isto tocou os teus lábios, tua culpa está sendo tirada, teu pecado, perdoado” (Is 6,7). Desse encontro transformador, que desejo a cada jovem brasileiro, surge a plena disponibilidade de quem se deixa invadir por um Deus que salva: “Eis-me aqui, envia-me!’ aos meus coetâneos” - ajudando-lhes a descobrir a força e a beleza da fé no meio dos “desertos (espirituais) do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: (…) o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o é o Catecismo da Igreja Católica” (Homilia na abertura do Ano da Fé, 11/10/2012).
Que o Senhor conceda a todos a alegria de crer n’Ele, de crescer na sua amizade, de segui-Lo no caminho da vida e testemunhá-Lo em todas situações, para transmitir à geração seguinte a imensa riqueza e beleza da fé em Jesus Cristo. Com votos de uma Quaresma frutuosa na vida de cada brasileiro, especialmente das novas gerações, sob a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecia, a todos concedo uma especial Bênção Apostólica.
Vaticano, 8 de fevereiro de 2013
Benedictus PP. XVI
FONTE: (http://www.rio2013.com/)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Campanha da Fraternidade 2013

1. A Campanha da Fraternidade de 2013, que retoma o tema Juventude, se propõe olhar a realidade dos jovens, acolhendo-os com a riqueza de suas diversidades, propostas e potencialidades; entendê-los e auxiliá-los neste contexto de profundo impacto cultural e de relações midiáticas; fazer-se solidária em seus sofrimentos e angústias, especialmente junto aos que mais sofrem com os desafios desta mudança de época e com a exclusão social; reavivar-lhes o potencial de participação e transformação.

2. Esta Campanha deseja, no contexto do Ano da Fé, mobilizar a Igreja e, o quanto possível, os segmentos da sociedade, a fim de se solidarizarem com estes jovens, favorecer-lhes espaços, projetos e políticas públicas que possam auxiliá-los a organizarem a própria vida a partir de escolhas fundamentais e de uma construção sólida do projeto pessoal, a se compreenderem como força de transformação para os novos tempos, a desenvolverem seu potencial comunicativo pelas redes sociais em vista da ética e do bem de todos, a assumirem seu papel específico na comunidade eclesial e no exercício do protagonismo que deles se espera, nas comunidades e na luta por uma sociedade que proporcione vida a todos.

3. Evangelizar, hoje, é uma via de mão dupla. Saem de cena os “públicos” ou “destinatários” da evangelização para dar lugar aos “interlocutores”. Os interlocutores da evangelização são pessoas que, numa relação dialogal, se enriquecem pela troca de experiências. Portanto, “escutando e compreendendo os gritos e clamores dos jovens, a Igreja é chamada não somente a evangelizar, mas também a ser evangelizada na atualidade”. Torna-se imprescindível, cada vez mais, caminhar com os jovens e refazer com eles a experiência de Jesus. Na prática, isso significa que “nas atividades pastorais com a juventude, faz-se necessário oferecer canais de participação e envolvimento nas decisões, que possibilitem uma experiência autêntica de corresponsabilidade, de diálogo, de escuta e o envolvimento no processo de renovação contínua da Igreja. Trata-se de valorizar a participação dos jovens nos conselhos, reuniões de grupo, assembleias, equipes, processo de avaliação e planejamento”.

4. Para atingir tal intuito, são estes os objetivos da Campanha da Fraternidade de 2013: 


Objetivo geral: 
Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.


Objetivos específicos: 

a. Propiciar aos jovens um encontro pessoal com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua vocação de discípulo missionário e para a elaboração de seu projeto pessoal de vida;
b. Possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada , para que eles possam contribuir com seus dons e talentos;
c. Sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum.

FONTE: (http://www.cf2013.org.br/)

Audiência Geral

Acolhido com um longo aplauso, Bento XVI deu início à audiência geral desta manhã, explicando de novo as razões que o levaram a renunciar ao ministério petrino. Estas as suas palavras:

"Caros irmãos e irmãs,

Como sabeis, decidi renunciar ao ministério que o Senhor me confiou a 19 de abril de 2005. Fi-lo em plena liberdade, para o bem da Igreja, depois de ter rezada longamente e de ter examinado dainte de Deus a minha consciência, bem consciente da gravidade dessa ato, mas também consciente de já não estar em condições de prosseguir o ministério petrino com aquela força que ele exige. Sustenta-me e ilumina-me a certeza de que a Igreja é de Cristo, o qual nunca fará falatar a sua guia e o seu cuidado. Agradeço a todos pelo amor e pela oração com que me tendes acompanhado. (aplausos). Obrigado, senti quase fisicamente nestes dias nada fáceis para mim, a força da oração que o amor da Igreja, a vossa oração, me traz. Continuai a rezar por mim, pela Igreja, pelo futuro Papa. O Senhor o guiará."

Muito concorrida esta audiência geral, a penúltima do pontificado (dado que na próxima semana têm lugar os Exercícios Espirituais no Vaticano). Tema da catequese, o sentido do tempo da Quaresma, que hoje inicia. Eis a síntese pronunciada por Bento XVI em português, com as saudações aos peregrinos lusófonos:

"Queridos irmãos e irmãs,

Hoje, Quarta-feira de Cinzas, iniciamos a Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa. Estes quarenta dias de penitência nos recordam os dias que Jesus passou no deserto, sendo então tentado pelo diabo para deixar o caminho indicado por Deus Pai e seguir outras estradas mais fáceis e mundanas. Refletindo sobre as tentações a que Jesus foi sujeito, cada um de nós é convidado a dar resposta a esta pergunta fundamental: O que é que verdadeiramente conta na minha vida? Que lugar tem Deus na minha vida? O senhor dela é Deus ou sou eu? De fato, as tentações se resumem no desejo de instrumentalizar Deus para os nossos próprios interesses, em querer colocar-se no lugar de Deus. Jesus se sujeitou às nossas tentações a fim de vencer o maligno e abrir-nos o caminho para Deus. Por isso, a luta contra as tentações, através da conversão que nos é pedida na Quaresma, significa colocar Deus em primeiro lugar como fez Jesus, de tal modo que o Evangelho seja a orientação concreta da nossa vida.

Amados peregrinos lusófonos, uma cordial saudação para todos, nomeadamente para os grupos portugueses de Lamego e Lisboa, e os brasileiros de Curitiba e Porto Alegre. Possa cada um de vós viver estes quarenta dias como um generoso caminho de conversão à santidade que o Deus Santo vos pede e quer dar! As suas bênçãos desçam abundantes sobre vós e vossas famílias! Obrigado!"

FONTE: (http://pt.radiovaticana.va/)