Translate / Tradutor

segunda-feira, 25 de março de 2013

Brasão do Papa


O Papa Francisco conservou seu emblema episcopal para o pontificado. Caracterizado pela simplicidade, o emblema azul contém os símbolos da dignidade pontifícia: a mitra colocada entre as chaves decussadas de ouro e prata, ligadas por um cordão vermelho. No alto, o emblema da Companhia de Jesus: o sol radiante e resplandecente tendo no centro o monograma de Cristo, IHS.
Na parte inferior do emblema, encontra-se a estrela e a flor de nardo. De acordo com a tradição heráldica, a estrela simboliza a Virgem Maria. Já a flor de nardo indica São José, padroeiro de toda a Igreja, conforme a iconográfica tradição hispânica. Com esses símbolos, o Papa Francisco indica sua profunda devoção a Virgem Maria e a São José.
Extraído das homilias de São Beda, o lema do pontificado de Francisco é "Miserando atque eligendo", ou seja, “olhou com misericórdia e escolheu”. A homilia, reproduzida na festa de São Mateus na liturgia das horas, tem um significado especial na vida e itinerário espiritual do Papa. Este lema acompanha o Santo Padre desde sua consagração episcopal. 
FONTE: (http://www.rio2013.com/)

sábado, 23 de março de 2013

Dois papas

O Papa Francisco encontrou-se neste sábado, 23, pela primeira vez com seu predecessor, o Papa emérito, Bento XVI, em Castel Gandolfo, nas proximidades de Roma. Ao meio-dia Francisco se dirigiu de helicóptero à pequena cidade para o encontro com o Papa emérito onde almoçaram juntos num fato sem precedentes na história da Igreja.

Após um voo de 20 minutos o Papa Francisco aterrissou no heliporto das Vilas Pontifícias de Castel Gandolfo, acolhido pelo Papa emérito Bento XVI. Presentes também o Bispo de Albano, Dom Marcello Semeraro e Saverio Petrillo, Diretor das Vilas Pontifícias e Dom Georg Gänswein. Papa Francisco e Bento XVI utilizaram o mesmo automóvel para chegar até a Residência Pontifícia.

Segundo o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, o helicóptero papal aterrissou às 12h15, hora de Roma. O Santo Padre estava acompanhado pelo Substituto da Secretaria de Estado, Dom Becciu, por Mons. Sapienza e por Mons. Alfred Xuereb. 

Apenas o Papa tocou terra, Bento XVI se aproximou dele e houve um abraço belíssimo entre os dois, disse Pe. Lombardi. Na Residência Apostólica os dois protagonistas deste histórico encontro foram até o apartamento e imediatamente à capela para um momento de oração. 

Na capela, o Papa emérito ofereceu o lugar de honra a Papa Francisco, mas esse disse: “Somos irmãos”, e pediu que se ajoelhassem juntos no mesmo banco, contou Pe. Lombardi. Após um breve momento de oração, se dirigiram para a Biblioteca privada, e por volta das 12h30, teve início o encontro reservado que durou cerca de 45 minutos.

Padre Lombardi destacou ainda que o Papa emérito estava vestindo uma simples batina branca, sem faixa e sem capa; ao invés Papa Francisco usou uma batina branca com faixa e capa.

Presentes ainda no almoço os dois secretários, portanto, Dom Georg e Mons. Xuereb.

Padre Lombardi referiu também que Papa Francisco presenteou Bento XVI com um ícone de Nossa Senhora da Humildade. O Santo Padre explicou a Bento XVI que “esta Nossa Senhora é a da Humildade, e eu pensei no senhor e quis dar-lhe um presente pelos muitos exemplos de humildade que nos deu durante o seu Pontificado”, destacou Papa Francisco.

Desde o dia 28 de fevereiro, Bento XVI reside neste local, onde acompanhou a eleição do Cardeal Bergoglio como Sumo Pontífice, e aguarda o fim das reformas no mosteiro Mater Ecclesiae dentro do Vaticano.

Papa Francisco, nos seus discursos, tem manifestado palavras de afeto a Bento XVI, chamando-o, seguidamente de “meu Predecessor, o querido e venerado Papa Bento XVI”.

Já na sua primeira aparição no balcão central da Basílica de São Pedro disse “Rezemos pelo nosso Bispo emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e a Virgem Maria o proteja”.

Após o almoço Papa Francisco retornou ao Vaticano. 

FONTE: (http://www.news.va/)

sexta-feira, 22 de março de 2013

O que faz o Papa?


Buscador é criado por argentinos para homenagear novo Papa

Os argentinos Santiago Darmandrail e Hernán Durlach aproveitaram a escolha do novo Papa para fazer um buscador semelhante ao Google relacionado ao tema. O título do site, “Bergoogleo”, brinca com o nome de Jorge Mario Bergoglio e faz uma homenagem ao Papa Francisco.

A ideia do buscador surgiu logo após a eleição do cardeal Jorge Mario Bergoglio ao papado. O site inspirado no Papa Francisco já está fazendo bastante sucesso em seu país de origem. As pesquisas feitas no “Bergoogleo” oferecem os mesmos resultados do Google argentino.

O fundo do buscador é uma imagem da Piazza San Pietro, no Vaticano. No lugar do botão “Estou com Sorte” do Google, o “Bergoogleo” oferece a opção “Dios me ayudará” (“Deus me ajude”, em espanhol).
FONTE: (http://www.techtudo.com.br/)

O peregrino que previu que Francisco I seria o novo Papa


Coincidência ou não, esta foto de um peregrino na Praça de São Pedro, no dia 11 de março passado é muito curiosa. E poderia ser uma imagem qualquer a não ser por sua faixa: "Francesco Papa".

Claramente, este peregrino previu que o novo papa seria chamado Francisco I. E assim foi.
FONTE: (http://parroquiaicm.wordpress.com/)

Foto oficial

Ontem foi divulgada a primeira foto oficial assinada pelo Papa Francisco, que foi difundida pelas redes sociais.

Nesta fotografia o Papa está com a sua vestimenta branca habitual, a cruz peitoral e com seu sorriso simples.

Ao pé da imagem, lê-se "Francisco, 13 de março de 2013". Com seu nome e a data de sua eleição como sucessor de São Pedro, o humilde rosto do "Papa do povo", como alguns começaram a chamar-lhe, percorre o mundo.

Em seus primeiros dias no Vaticano, o Santo Padre não deixou de surpreender ao mundo com sua simplicidade: andou em ônibus com outros cardeais, como mais um entre eles; telefonou pessoalmente à casa geral dos jesuítas em Roma, a seu jornaleiro em Buenos Aires e aos jovens que rezavam por ele em uma vigília no dia 19 de março quando celebrou a Missa de início de seu pontificado.

O Papa Francisco também deu uma série de mensagens claras ao mundo: aos jornalistas recordou que a Igreja não tem uma natureza política, mas profundamente espiritual, aos cardeais recordou que se não confessarmos a Cristo "a coisa não vai"; e a todos não deixou de pedir que rezem por ele.
FONTE: (http://www.acidigital.com/)

Primeiro Angelus

Domingo, 17 de março de 2013, na primeira ocasião de presidir o Ângelus na Praça de São Pedro em seu Pontificado, o Papa Francisco assegurou que Deus “é o Pai amoroso que perdoa sempre e cujo coração está cheio de misericórdia para todos nós”.

Diante de uma multidão de dezenas de milhares de fiéis reunidos em Roma, o Santo Padre expressou sua felicidade por saudar todos “no domingo, no dia do Senhor”.


“Isto é belo e importante para nós cristãos, reunir-nos no domingo, saudar-nos, falar entre nós como agora aqui, na praça. Uma praça que, graças aos meios de comunicação, tem a dimensão do mundo”, assinalou.


O Papa indicou que “neste quinto domingo de Quaresma, o Evangelho nos apresenta o episódio da mulher adúltera, a qual Jesus salvou da condenação à morte. Comove-nos a atitude de Jesus: não escutamos palavras de desprezo, não escutamos palavras de condenação, só palavras de amor e de misericórdia, que convidam à conversão”.


“Eu também não te condeno vai e já não voltes para pecar!’ Oh, irmãos e irmãs, o rosto de Deus é o de um pai misericordioso, que sempre tem paciência!”, assinalou.


“Pensastes na paciência de Deus, na paciência que tem com cada um de nós? Assim, essa é sua misericórdia! Sempre tem paciência: tem paciência conosco, compreende-nos, espera-nos, não se cansa de nos perdoar se sabemos voltar para Ele com o coração contrito”.


O Santo Padre recordou um episódio particular que lhe ocorreu quando ainda era Bispo, em 1992, em ocasião que “chegou a Buenos Aires a Virgem de Fátima e se fez uma grande missa pelos doentes. fui confessar, durante aquela Missa”.


“Quase ao final da Missa me levantei porque tinha que presidir uma crisma. Veio até mim uma mulher anciã, humilde, muito humilde, de mais de oitenta anos. Olhei-a e lhe disse: ‘Vovó –porque lá chamamos assim os idosos– a senhora quer-se confesar?’ ‘Sim’, disse-me. ‘Mas se a senhora não pecou...’ E ela me disse: ‘Todos temos pecados’... ‘Mas o Senhor não a perdoa?’. ‘O Senhor perdoa tudo’, disse-me, segura. ‘Mas, como a senhora sabe?’. ‘Se o Senhor não perdoasse tudo, o mundo não existiria’”.


Nesse momento, recordou o Papa, “tive vontade de perguntar: ‘diga-me, senhora, você estudou na Universidade Gregoriana?’, porque essa é a sabedoria que dá o Espírito Santo: sabedoria interior da misericórdia de Deus”.

“Não esqueçamos esta palavra: Deus nunca se cansa de nos perdoar, nunca!”.

O Santo Padre indicou que “o problema é que nos cansamos de pedir perdão! Mas Ele nunca se cansa de perdoar. Somos nós os que, às vezes, cansamo-nos de pedir perdão. E não devemos cansar-nos nunca, nunca”.

“Temos que aprender a ser mais misericordiosos com todos. Invoquemos a intercessão da Virgem Maria, que teve em seus braços a Misericórdia de Deus feito homem”, concluiu, antes de rezar o Ângelus.

Ao concluir a oração Mariana, o Papa saudou quão fiéis encheram a Praça de São Pedro e agradeceu “sua acolhida e sua oração”.

“Peço-lhes que rezem por mim. Renovo meu abraço aos fiéis de Roma e o estendo a todos vós, que viestes que várias partes da Itália e do mundo, assim como a aqueles que se unem a nós através dos meios de comunicação”, disse.

O Papa recordou que escolheu o nome “do santo padroeiro da Itália, São Francisco de Assis”. Isto “reforça meus laços espirituais com esta terra, da que, como sabem, é originária minha família”, comentou.

“Mas Jesus nos chamou a ser parte de uma nova família: sua Igreja; esta família de Deus, para caminhar juntos pelos caminhos do Evangelho. Que o Senhor os abençoe e a Virgem os proteja! E não se esqueçam disto: O Senhor nunca se cansa de perdoar. Somos nós que nos cansamos de pedir perdão”, remarcou.

“Bom domingo e que aproveitem o almoço”, concluiu o Papa, recebendo uma intensa ovação dos fiéis e peregrinos.

FONTE: (http://www.acidigital.com/)

quinta-feira, 14 de março de 2013

Presidente da Argentina divulga nota de saudação ao novo Papa


A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, divulgou nesta quarta-feira, 13, pelo site oficial da presidência, uma nota de saudação ao novo Pontífice da Igreja. No texto, a presidente deseja uma "frutífera tarefa pastoral" ao Papa Francisco, em prol da paz na humanidade.

Leia a nota na íntegra:

Sua Santidade Francisco: 
Em meu nome, e do governo argentino, representando o povo de nosso país, quero saudá-lo e expressar-lhe minhas felicitações pela ocasião de ter sido eleito como o novo Sumo Pontífice da Igreja Católica. 
É nosso desejo que tenha, ao assumir a condição de guia da Igreja, uma frutífera tarefa pastoral, desempenhando tão grandes responsabilidades em prol da justiça, da igualdade, da fraternidade e da paz da humanidade. 
Dirijo à Vossa Santidade, minha consideração e respeito,
Cristina Fernandez de Kirchner
FONTE: (http://noticias.cancaonova.com/)

Saudação da CNBB ao Papa Francisco

SAUDAÇÃO DA CNBB AO NOVO PAPA
“Bendito o que vem em nome do Senhor!”(Sl 118,26)

Tomada pela alegria e espírito de comunhão com a Igreja presente em todo o mundo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB eleva a Deus sua prece de louvor e gratidão pela eleição do novo Sucessor de Pedro, Sua Santidade Francisco.

O tempo e as circunstâncias que antecederam a eleição de Francisco ajudaram a Igreja a viver intensamente a espiritualidade quaresmal, rumo à vitória de Cristo celebrada na Páscoa que se aproxima. O momento é de agradecer a bondade de Deus pela bênção de um novo Papa que vem para guiar os fieis católicos na santidade, ensiná-los no amor e servi-los na humildade.

A eleição de Francisco revigora a Igreja na sua missão de “fazer discípulos entre todas as nações”, conforme o mandato de Jesus (cf. Mt 28,16). Ao dizer “Sim” a este sublime e exigente serviço, Sua Santidade se coloca como Pedro diante de Cristo, confirmando-Lhe seu amor incondicional para, em resposta, ouvir: “Cuida das minhas ovelhas” (cf. Jo 21,17).

Nascido no Continente da Esperança, Sua Santidade traz para o Ministério Petrino a experiência evangelizadora da Igreja latino-americana e caribenha.

A expectativa com que o mundo acompanhou a escolha do Sucessor de Pedro revela o quanto a Igreja pode colaborar com as Nações na construção da paz, da justiça, da igualdade e da solidariedade.

Ao novo Papa não faltará a assistência e a força do Espírito Santo para cumprir esta missão e aprofundar na Igreja o dom do diálogo, em uma sociedade marcada pela pluralidade e pela diversidade, e o compromisso com a vida de todos, a partir dos mais pobres, como nos ensina Jesus Cristo.

Ao saudá-lo no amor de Cristo que nos une e na missão da Igreja que nos irmana, asseguramos-lhe a obediência, o respeito e as orações das comunidades da Igreja no Brasil, para que seja frutuoso o seu Ministério Petrino.

Com toda Igreja, confiamos sua vida e seu pontificado à proteção da Virgem Maria, mãe de Deus e mãe da Igreja.

Bem-vindo Francisco! A Igreja no Brasil o abraça com amor!

Dom Belisário José da Silva, Arcebispo de São Luis e Vice Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner, Bispo Auxiliar de Brasília e Secretário Geral da CNBB

FONTE: (http://www.jovensconectados.org.br/)

Papam Franciscum, Pope Francis, Papa Francesco, Papa Francisco

"Gaudium Magnum"

"Annuntio vobis gaudium magnum: Habemus Papam!”

“Eminentissimum ac reverendissimum dominum, dominum, Georgium Marium Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinalem Bergoglio, qui sibi nomen imposuit Franciscum."

As primeiras palavras do sucessor de Pedro, o primeiro dos apóstolos, foram uma resposta, necessária para aceitar a eleição em conclave como Romano Pontífice. Naquele momento concluiu-se a sede vacante, período que no coração da Idade Média é descrito por Pier Damiani como momento até de terror: contudo tempo oportuno (kairòs, no grego neotestamentário) durante o qual desde sempre a Igreja tem a coragem de se pôr cada vez em jogo. Mas, com a ajuda também da oração escondida de Bento XVI.

E eis explicado o anúncio da "grande alegria" (gaudium magnum), em uso pelo menos desde finais do século XV e que repete o do anjo aos pastores nos arredores de Belém, iluminando com palavras radicadas na esperança evangélica o seguir-se histórico das sucessões papais. Nos mais antigos textos cristãos a vicissitude de Pedro abre-se sobre o primeiro encontro com Jesus no início do evangelho de João, e é a conclusão do mesmo evangelho que menciona o testemunho extremo do primeiro dos apóstolos.

O pescador de Betsaida nada diz acerca de Jesus que parece reconhecê-lo ("tu és Simão, o filho de João; chamar-te-ás Cefas, que significa Pedro"), mas responde-lhe por três vezes no último e comovedor diálogo, reequilibrando assim a tríplice negação: "Senhor, tu sabes tudo; tu bem sabes que te amo".

Na resposta de Pedro está contido o destino dos seus sucessores, homens escolhidos por homens, mas amparados pela misericórdia descrita precisamente pelo apóstolo no chamado concílio de Jerusalém: "Nós acreditamos que pela graça do Senhor Jesus somos salvos". E a resposta de Pedro é a mesma que hoje, aceitando a eleição, o novo Papa repetiu.

FONTE: (http://www.news.va/)

quarta-feira, 13 de março de 2013

Anúncio

O conclave elegeu nesta quarta-feira (13) o cardeal Jorge Mario Bergoglio, argentino, como novo Papa, Francisco I, sucessor de Bento XVI à frente da Igreja Católica Apostólica Romana.

A fumaça branca apareceu por volta das 19h08 locais (15h08 de Brasília), e foi recebida com festa pela multidão que tomava a Praça de São Pedro. Os sinos da Basílica de São Pedro tocaram.

O nome do novo papa foi revelado após o famoso "Annuntio vobis gaudium, habemus Papam" ("anuncio uma grande alegria: temos um papa"), feito pelo cardeal francês Jean-Louis Tauran. 


Em sua primeira bênção, para uma Praça de São Pedro lotada apesar da chuva, o argentino, afirmou que "parece que seus colegas cardeais foram buscar o Papa no fim do mundo", em uma referência à sua Argentina natal.

Em tom sério, ele pediu aos cerca de 1,2 milhão de católicos do mundo a "empreender um caminho de fraternidade, de amor" e de "evangelização".

Ele também agradeceu ao seu predecessor, o agora Papa Emérito Bento XVI, em um gesto sem precedentes na Igreja moderna: um Papa agradecendo a um sucessor vivo.

"Rezem por mim, e nos veremos em breve", disse, acrescentando que, nesta quinta, pretende rezar para Nossa Senhora. "Boa noite a todos e bom descanso", finalizou, na varanda da Basílica de São Pedro, sob aplausos da multidão.

PERFIL

Nascido em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina, Jorge Mario Bergoglio formou-se engenheiro químico, mas escolheu posteriormente o sacerdócio, entrando para o seminário em Villa Devoto. Em março de 1958, ingressou no noviciado da Companhia de Jesus (jesuítas). Em 1963, ele estudou humanidades no Chile, retornando posteriormente a Buenos Aires.

Entre 1964 de 1965, Bergoglio foi professor de literatura e psicologia no Colégio Imaculada Conceição de Santa Fé e, em 1966, ensinou as mesmas matérias em um colégio de Buenos Aires. De 1967 a 1970, estudou teologia.

Em 13 de dezembro de 1969, foi ordenado sacerdote.

Bergoglio foi reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel, entre 1980 e 1986.
Após completar sua tese de doutorado na Alemanha, serviu como confessor e diretor espiritual na cidade de Córdoba.

Em 1992, Bergoglio foi nomeado bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires. Em 1997, ele foi nomeado arcebispo titular de Buenos Aires.

Também atuou como presidente da Conferência Episcopal da Argentina de 2005 até 2011.

Foi criado cardeal pelo então Papa João Paulo II, no consistório de 21 de fevereiro de 2001.
FONTE: (http://g1.globo.com/)

Francisco I

O CARDEAL ARCEBISPO DE BUENOS AIRES, JORGE MARIO BERGOGLIO, DE 76 ANOS

É o cardeal Jorge Mario Bergoglio o novo Papa, escolhido pelos cardeais eleitores para suceder a Bento XVI, que renunciou ao ministério petrino. Francisco foi o nome adotado. É o primeiro Papa latino-americano e não europeu da história. 76 anos. A eleição ocorreu à quinta votação, na sequência da primeira que teve lugar ontem, terça-feira, dia do início do Conclave e das quatro votações desta quarta-feira. Ao contrário do que muitos pensavam, tratou-se, também desta vez, de um Conclave breve, apenas com mais uma votação do que aquele que teve lugar há 8 anos e que levou ao pontificado o cardeal alemão Joseph Ratzinger, Bento XVI, para suceder a João Paulo II. Mesma duração também na eleição do cardeal Eugénio Pacelli, Pio XII.

O nome do escolhido pelos 115 cardeais foi anunciado pelo mais velho dos cardeais-diáconos, o francês Jean-Louis Tauran:

FONTE: (http://pt.radiovaticana.va/)

Habemus Papam!


Após 13 dias da renúncia de Bento 16, a quinta votação do conclave, realizada na manhã desta quarta-feira (13), terminou com a escolha do novo papa. Às 15h (Brasília), uma fumaça branca saiu da chaminé da capela Sistina, indicando que os cardeais chegaram a um consenso sobre o próximo líder da Igreja Católica Apostólica Romana.

Os sinos da basílica de São Pedro confirmaram que o novo pontífice recebeu ao menos dois terços dos votos dos cardeais e já aceitou a missão de comandar a Santa Sé.

O anúncio dos nomes de batismo e pelo qual será conhecido em instantes o sucessor de Bento XVI será feito na sacada da basílica de São Pedro, com a famosa frase: "Habemus Papam!".


FONTE: (http://noticias.uol.com.br/)

As fases do Conclave

Após a Missa Pro Eligendo Pontifice na manhã de terça-feira,12, a procissão de entrada na Capela Sistina e o ‘extra omnes’, realizou-se a primeira votação do Conclave. 

As operações de voto para a escolha do Pontífice obedecem a seguinte forma:


- a primeira fase do escrutínio (pré-escrutínio), compreende a preparação das cédulas, a extração dos escrutinadores, osinfirmarii e os revisores. 
- a segunda fase é o escrutínio: colocação das cédulas na urna, contagem do número de cédulas e escrutínio dos votos.- a terceira fase é o pós-escrutínio, que compreende:    
1) a contagem dos votos;    
2) o sua conferência;  
3) a queima das cédulas.  
- Caso seja realizada em seguida uma segunda votação, as cédulas da votação precedente são queimadas junto com esta segunda votação.- são necessários ao menos 2/3 dos votos. Caso a escolha deva ser realizada entre dois candidatos, é necessário sempre os 2/3 dos cardeais presentes e votantes, já que estes dois cardeais candidatos não votam.- a eleição é realizada unicamente pelo voto secreto (norma confirmada pelo último Motu Proprio de Bento XVI de 22 de fevereiro de 2013). 
- após três dias sem êxito (12 escrutínios ou 13 se a primeira votação for realizada na abertura do Conclave), os escrutínios são suspensos ao máximo por um dia para uma pausa de oração e de conversas entre os votantes e uma breve exortação espiritual, feita pelo primeiro Cardeal da Ordem dos Diáconos. 
- Em seguida, os Cardeais retornam e são realizadas mais sete votações. Se também nestas não é escolhido o Papa, se faz nova pausa e uma nova série de sete escrutínios, seguidos por outros sete. Caso ainda não seja escolhido, se faz uma terceira parada, com conversas e uma exortação realizada pelo cardeal primeiro da Ordem dos presbíteros com posteriores sete escrutínios. 
- Caso no 34º escrutínio não seja eleito o Pontífice, se procede à escolha entre os dois candidatos mais votados. Também nesta votação, segundo estabelecido pelos Motu Propriode 2007 e de 25 de fevereiro de 2013 de Bento XVI é exigido ao menos 2/3 dos sufrágios dos Cardeais “presentes e votantes”.
FONTE: (http://www.news.va/)

Fumaça preta sobe, e votações da manhã não elegem novo Papa


Os cardeais reunidos na Capela Sistina, no Vaticano, não conseguiram eleger o novo Papa nas duas eleições da manhã desta quarta-feira (13), segundo dia do conclave, na Capela Sistina. Outras duas votações estão marcadas para o período da tarde, após o almoço dos 115 cardeais eleitores na Casa de Santa Marta.

A fumaça preta se ergueu da chaminé da Capela Sistina, onde ocorre a reunião secreta dos cardeais, por volta das 11h40 locais (7h40 de Brasília), indicando que nenhum participante obteve a maioria de dois terços dos votos necessária para eleger o novo pontífice.

Mais duas votações devem ocorrer à tarde, após o almoço, e a expectativa é que nova "fumaça" se erga por volta das 19h locais (15h de Brasília).
FONTE: (http://g1.globo.com/)

terça-feira, 12 de março de 2013

Kiko Argüello: 'O próximo Papa tem que ser apóstolo e mártir'

Fumaça preta: 1ª votação acaba sem eleger novo Papa

Os cardeais reunidos no conclave na Capela Sistina, no Vaticano, não conseguiram escolher o novo Papa, na primeira votação realizada nesta terça-feira (12).

A fumaça preta se ergueu da chaminé da Capela Sistina por volta das 19h40 locais (15h40 de Brasília), indicando que não houve a maioria de dois terços dos votos necessárias para eleger o novo pontífice.

Com isso, o conclave para eleger o sucessor de Bento XVI deve prosseguir nesta quarta, com duas votações pela manhã, e outras duas à tarde, até que um dos cardeais obtenha os votos necessários.

A eleição do novo Papa ocorre após a surpreendente renúncia do agora Papa Emérito Bento XVI, anunciada em 11 de fevereiro e efetivada em 28 de fevereiro, criando uma situação praticamente inédita para a Igreja moderna, em que dois Papas, um atuante e outro Emérito, devem coabitar no Vaticano.


FONTE: (http://g1.globo.com/)

Todos os cardeais







Sobre o Conclave

Os cardeais já deram início nesta ao conclave que vai escolher o novo Papa, sucessor de Bento XVI na liderança da Igreja Católica.

O processo ocorre a portas fechadas segue uma série de ritos. Alguns especialistas  contam alguns detalhes e curiosidades ao site G1.

Foram ouvidos os padres Denilson Geraldo, professor de direito canônico da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, e Helmo Faccioli, coordenador da Comissão Litúrgica da Arquidiocese de São Paulo.

Além deles, o cardeal brasileiro Dom Geraldo Majella, um dos cinco brasileiros que com direito a votar e ser votado na próxima sucessão papal, e que já participou do conclave que elegeu o Papa Bento XVI, também falou sobre detalhes da reunião.

1 - Os cardeais ficam trancados na Capela Sistina o tempo todo?
Não. Eles fazem as refeições e dormem na Casa Santa Marta, um edifício construído durante o pontificado de João Paulo II, localizado a 700 metros da Capela Sistina. Ele está pronto para receber os cardeais durante o conclave. Os participantes das votações ficam trancados apenas durante as votações: quatro por dia, duas de manhã e duas à tarde, até que se eleja um Papa.

2 - Qual é o idioma falado durante o conclave?
De acordo com Dom Geraldo Majella, a língua predominante é o italiano. No entanto, “todos falam os idiomas que conhecem. Mas na hora de se comunicar em público, o italiano é a língua permanente e que todos entendem”, explica.

Expressões que fazem parte do ritual do voto são faladas em latim. Na hora de votar, segundo o padre Denilson, os cardeais dizem em voz alta “Testor Christum Dominum, qui me iudicaturus est, me eum eligere, quem secundum Deum iudico eligi debere”, que quer dizer em português “Invoco como testemunha Cristo Senhor, o qual me há de julgar que o meu voto é dado àquele que, segundo Deus, julgo que deve ser eleito”.

3 - Como os cardeais se deslocam entre a Capela Sistina e a Casa Santa Marta?
Cerca de 700 metros dividem os dois locais. Segundo Dom Geraldo Majella, cardeal brasileiro, o trajeto pode ser feito caminhando ou com a ajuda de meios de transporte, como carros ou micro-ônibus, que estão a serviço do Vaticano.



4 - Os cardeais ficam sem comer durante a votação?
Não. Devido ao costume de realizar duas votações na parte da manhã e mais duas no período da tarde, os participantes do conclave terão um intervalo para refeição, que deve ocorrer entre 13h e 15h (horários locais). Eles se retiram da Capela e se dirigem à Casa Santa Marta, onde ficarão hospedados e enclausurados até a escolha do novo Sumo Pontífice. Lá almoçam e ainda “tiram um cochilo”, seguindo a tradição italiana de descansar após a refeição.

5 - Eles poderão utilizar aparelhos celulares, tablets, Facebook ou Instagram para postar o que acontece na votação?
Não. Segundo o padre Denilson, baseado em informações da Constituição Apostólica, para que nenhum segredo seja violado o camerlengo pode recorrer à perícia de dois técnicos que terão a obrigação de evitar que cardeais e demais funcionários da Santa Sé envolvidos no conclave entrem com meios de captação ou transmissão audiovisuais na Capela Sistina.

No entanto, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse em entrevista coletiva na última semana que os cardeais eleitores não precisarão passar por revista antes de entrar no local de votação. Apenas funcionários e demais pessoas que trabalharem neste local e também na Casa Santa Marta terão de se submeter a um detector de dispositivos.


6 - Mas e quem desrespeitar e conseguir “burlar” as normas da Santa Sé?
Deverá ser punido com a excomunhão, que é a expulsão do religioso da Igreja Católica.

7 - Fora da Capela Sistina, os cardeais podem conversar entre si?
Sim. Eles podem conversar normalmente entre si durante os dias do conclave. Funcionários do Vaticano também terão acesso a eles. No entanto, não poderão falar nada do que se passa fora dos muros da Santa Sé ou ainda não podem jamais contar o que ouviram dos cardeais durante o período de trabalho, sob pena de excomunhão.

8 - A quantidade de votos recebida pelo Papa será divulgada ao público?
Não. Apenas o Papa eleito e os cardeais que estiverem na Capela Sistina ficarão sabendo. Será possível os cardeais tomarem conhecimento do "placar final" de cada rodada de votação, de acordo com o padre Denilson. Ele explica que a constituição do Vaticano permite aos cardeais a utilização de material para anotação dos votos, que serão lidos em voz alta, um a um, durante a contagem das cédulas. “Neste aspecto, não há nenhum tipo de segredo”, disse o sacerdote. No entanto, essas informações não podem ser divulgadas publicamente.

9 - Que roupa os cardeais usam durante a votação?
Segundo o padre Helmo Faccioli, os cardeais usam uma veste denominada “coral", composta de uma batina vermelha, uma sobrepeliz branca por cima, uma mozeta vermelha, além de uma cruz peitoral, solidéu vermelho e o barrete cardinalício (um chapéu que se coloca sobre o solidéu). A veste é usada em todas as sessões do conclave. É considerada solene, própria do oficio de cardeal, que a usa em reuniões oficiais.

10 - Os cardeais já começam o dia votando?
Não. Segundo padre Denilson, em todos os dias de conclave haverá a celebração de uma missa e a leitura da Liturgia das Horas – oração que consiste na recitação de três salmos, um cântico, além de uma leitura bíblica do Novo ou Antigo Testamentos.


11 - Se algum cardeal ficar doente e não conseguir ir à Capela Sistina, ele poderá votar?
Sim. Será função dos infirmarii (enfermeiro, em latim), cardeais que também são eleitores e são designados para recolher os votos de cardeais enfermos presentes na Casa Santa Marta que não conseguiram se deslocar para o núcleo do conclave.

12 - Quantas votações podem acontecer?
Podem ocorrer até 34 votações durante o conclave, o máximo permitido pela Constituição da Igreja. Há um cronograma que prevê pausas entre as rodadas, caso não nenhum cardeal receba os 2/3 de votos previstos. De acordo com o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, não é obrigatório haver votação na primeira tarde de conclave, já que estão previstas as orações e os juramentos dos cardeais.

13 - A fumaça da chaminé da Capela Sistina vai aparecer ao final de cada um das votações?
Não. De acordo com padre Denilson, caso a primeira votação da manhã ou da tarde não resulte na escolha de um novo Papa, a emissão da fumaça negra pela chaminé da capela Sistina, resultado da queima das cédulas, só ocorrerá após a segunda rodada de votos realizada no período da manhã ou da tarde. O sacerdote explica ainda que quando a fumaça branca for lançada, não será possível saber se foi após a primeira ou a segunda votação, seja ela da manhã ou da tarde.

14 - Assim que o Papa for escolhido, o que acontece com ele?
Segundo padre Denilson, quando um cardeal receber 2/3 dos votos, as portas da Capela Sistina serão abertas e entrarão o secretário do Colégio de Cardeais, o mestre de cerimônias litúrgicas, além de dois cerimoniários (normalmente são padres). Neste momento, o cardeal decano, que já estará no interior do recinto, perguntará, em voz alta, "aceitas a tua eleição canônica para sumo-pontífice?". Caso a resposta seja sim, outra pergunta é feita pelo cardeal decano: "como queres ser chamado?".

Após o Papa eleito citar o nome que escolheu, o mestre de celebrações litúrgicas redigirá um documento com o nome do novo pontífice, que terá os dois cerimoniários como testemunhas. Em seguida, as cédulas utilizadas nesta votação serão queimadas, além de todos os papéis que os cardeais podem ter escrito (rascunhos) para que a fumaça branca seja liberada pela chaminé instalada na capela. 

FONTE: (http://g1.globo.com/)

Mensagem de Kiko Argüello para o Conclave


Queridos irmãos:

Pedimos que apoiemos o conclave com nossas orações e com os seguintes atos:

Na terça-feira dia 12, jejum de comida, apenas pão e água (também as comunidades jovens).

Na quarta-feira dia 13 (ou terça-feira, segundo dia da celebração), rezar o Rosário na igreja, diante do sacrário, antes da Celebração da Palavra (em cada paróquia terá que discernir que horas se pode fazer segundo os horários de Missa , haverá casos em que tenham que rezar várias comunidades juntas, mas depois cada uma vai para a sua celebração na hora que corresponda).

É muito importante realizar essas atividades que servirão para pedir ao Senhor pelos cardeais e pelo o novo Papa.

A Paz.

Kiko, Carmen e P. Mario Pezzi.
FONTE: (http://redcamino.com/)

Início do Conclave


Os 115 cardeais com direito a voto começaram nesta terça-feira (12) o conclave, como é chamada a reunião a portas fechadas que escolherá o novo Papa, sucessor de Bento XVI.

A partir das 7h (3h, pelo horário de Brasília), os cardeais começaram a se transferir para a Casa Santa Marta, onde ficarão hospedados. Cada um terá seu quarto – os aposentos foram definidos por um sorteio.

Às 10h (6h no horário de Brasília), foi realizada na Basílica de São Pedro a missa inaugural do conclave. Ela foi presidida pelo cardeal decano, o italiano Angelo Sodano, com todos os demais cardeais, não apenas os votantes, participando como cocelebrantes.

Segundo o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, às 15h45 (11h45, pelo horário de Brasília), os cardeais vão para o Palácio Apostólico. De lá, às 16h30 (12h30 de Brasília), seguirão em procissão da Capela Paulina para a Capela Sistina.

Os cardeais entram na capela, ocupam seus lugares e fazem o juramento previsto na Constituição Apostólica. Há uma introdução em latim, feita pelo cardeal italiano Giovanni Batista Re, como celebrante principal.

Depois, cada um dos cardeais vai ao centro da capela, com a mão sobre o Evangelho, para dizer sua adesão ao juramento, também em latim. Então, a capela é fechada, após a saída das pessoas que não participarão do conclave. Começam, então, as votações.

Neste primeiro dia só deve haver uma votação, segundo Lombardi. Caso não haja um candidato com ao menos 2/3 dos votos possíveis (77 votos), as cédulas são queimadas numa estufa e produzem fumaça preta. Porém, se houver um escolhido, a fumaça será branca.

O cronograma prevê que os cardeais concluam os trabalhos às 19h15 (15h15 no horário de Brasília), retornando para a Casa Santa Marta. Às 20h (16h no horário de Brasília), será servido o jantar.

FONTE: (http://g1.globo.com/)

segunda-feira, 4 de março de 2013

142 Cardeais (103 eleitores) já congregados para preparar Conclave e fixar data do início

Os membros do Colégio Cardinalício da Igreja Católica começaram hoje a reunir-se no Vaticano para as reuniões [congregações] gerais, na sequência do final do pontificado de Bento XVI e em vista a preparação do próximo Conclave. Os encontros decorrem na Sala Nova do Sínodo. Com a participação de 142 cardeais (103 dos quais eleitores), a primeira reunião teve início às 9.30, convocada pelo Cardeal Decano, D. Ângelo Sodano, que preside ao Colégio de cardeais. Às 17h00, uma segunda congregação geral. Durante o período de Sede vacante – entre a renúncia de Bento XVI e a eleição do seu sucessor – compete aos cardeais a gestão de assuntos "ordinários ou inadiáveis" da Igreja, sem qualquer poder ou jurisdição sobre questões que competem ao Papa (por exemplo, a nomeação de bispos). Este interregno está regulamentado pelas leis eclesiásticas, em particular pela Constituição Apostólica “Universi Dominici Gregis”, de João Paulo II, de 22 fevereiro 1996.

Há atualmente 207 cardeais, 117 dos quais com direito a voto, por não terem ainda completado 80 anos a quando do início da Sé vacante. Destes 117, pelos menos dois deles anunciaram que não participarão no Conclave: o arcebispo emérito de Jakarta, na Indonésia, D. Julius Darmaatmadja, e o arcebispo emérito de Edimburgo, na Escócia, D. Keith Michael O’Brien. Participará, pelo contrário, o cardeal Walter Kasper, alemão, presidente emérito do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, que faz 80 anos nesta terça, 5 de março, uma vez que o que conta para ser ou não eleitor é a idade dos cardeais no momento do início da Sede Vacante.

Nas reuniões hoje iniciadas participam também os cardeais com mais de 80 anos (embora alguns destes tenham anunciado que serão ausentes, geralmente por razões de saúde). Uma das decisões que os cardeais terão que tomar é estabelecer a data para o início do Conclave, que pode ser antecipado desde que se encontrem em Roma todos os eleitores. 


FONTE: (http://pt.radiovaticana.va/)