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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Papa confirma Kiko Argüello consultor do Pontifício Conselho para os Leigos

Fundador do Caminho Neocatecumenal confirmado para os próximos cinco anos. Desde 2011 ele é também consultor do Dicastério para a Nova Evangelização


Papa Francisco confirmou a nomeação do fundador do Caminho Neocatecumenal, Kiko Argüello como Consultor do Pontifício Conselho para os Leigos, para os próximos cinco anos. Em 2011 Kiko foi também nomeado Consultor do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização.

Argüello foi designado consultor do PCL em 1993, pelo Papa João Paulo II, e mais tarde confirmado pelo Papa Bento XVI.
O Papa Francisco destaca na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium que "a imensa maioria do povo de Deus é constituída por leigos. Ao seu serviço, está uma minoria: os ministros ordenados. Cresceu a consciência da identidade e da missão dos leigos na Igreja. Embora não suficiente, pode-se contar com um numeroso laicado, dotado de um arreigado sentido de comunidade e uma grande fidelidade ao compromisso da caridade, da catequese, da celebração da fé. (...) A formação dos leigos e a evangelização das categorias profissionais e intelectuais constituem um importante desafio pastoral. " (n º 102).
Kiko Argüello participou como auditor em vários Sínodos durante estes anos, os mais recentes foram o Sínodo sobre a Eucaristia (2005), o Sínodo sobre "A Palavra de Deus na Vida e na Missão da Igreja" (2008) e o Sínodo sobre "A nova evangelização para a transmissão da fé cristã " (2012).
Em 01 de fevereiro, o Papa recebeu em audiência na Sala Paulo VI, 10.000 pessoas do Caminho Neocatecumenal. Esperava-se a bênção de 40 novos missio ad gentes, mas por falta de tempo, o papa enviou 12 que foram para a Ásia. Por isso, duas semanas depois, na sexta-feira, 14 de fevereiro, no salão de sua residência em Santa Marta, o Santo Padre recebeu novamente os responsáveis pelo Caminho, Kiko Argüello, Carmen Hernández e Pe. Mario Pezzi, e enviou em missão os sacerdotes encarregados por outros 28 missio ad gentes que evangelizam na Europa e nos Estados Unidos.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

"Missio ad gentes": dispostos a dar a vida por gratidão a Cristo

Os testemunhos das famílias enviadas pelo papa a pregar o Evangelho em todas as partes do mundo

"Evangelizem com amor, sejam missionários zelosos e alegres, não percam a alegria". Este é o mandamento do papa Francisco para as mais de 400 famílias do Caminho Neocatecumenal, enviadas neste fim de semana para anunciar o Evangelho de Cristo ressuscitado em todos os cantos da terra. Palavras, as do Santo Padre, que entraram para o tesouro de todas as 174 famílias que participarão das novas quarenta “missiones ad gentes” nas áreas mais descristianizadas da Europa, das Américas e da Ásia.
Estas missões "ad gentes" são uma forte ferramenta que o Caminho oferece aos bispos, que confiam nos testemunhos de amor e de perfeita unidade das famílias cristãs para reaproximar a Igreja das pessoas afastadas dela. São mães e pais que, junto com os filhos, respondem a esse chamado deixando de lado a casa, o trabalho, as amizades, na certeza de que o maior dom que o homem de hoje pode receber é conhecer o amor de Jesus Cristo.
É o mesmo amor que eles próprios experimentaram em primeira mão, como relatam Pedro e Carmen, um casal de Nova Jersey, pais de seis filhos, um dos quais no seminário em Dallas. Eles foram enviados pelo Santo Padre para a missão na Filadélfia. "Deus realmente me tirou de uma situação de morte", diz Pedro a ZENIT: "Eu morava na rua, no meio das gangues, imerso nas drogas. Deus me fez um homem novo, me deu uma esposa, me deu filhos e, acima de tudo, me deu uma família cristã. Ouvimos este chamado a ir pelo mundo anunciando o amor que Deus tem por nós".
“É claro, existe medo, mas, como eu disse, eu já tive a experiência de que Deus abriu um caminho para mim, para escapar da morte, e me deu a felicidade... Indo além das dificuldades, que com certeza vamos ter, eu confio nele”.
“Estou com mais medo pelos meus pecados do que pela missão", diz a mulher, "mas eu me lembro de onde Deus me tirou e das graças reais que Ele me deu: um casamento de 18 anos, seis filhos... E que eu não mereço". Quando perguntamos se os filhos estão felizes com a escolha dos pais, as próprias crianças respondem diretamente e em uníssono: "Siiiiiim! Estamos muito felizes!". Carmen termina: "Estamos muito felizes em fazer essa missão e eu mal posso esperar para me jogar nela e ver o que o Senhor preparou para nós".
O Santo Padre disse em seu discurso: "O Senhor sempre nos precede" e prepara um caminho mesmo "nos lugares mais remotos" e “nas mais diversas culturas”. Certos disso, Miguel e Beatriz, uma família com quatro filhos e sete "no céu", saiu da Espanha no ano passado rumo a Manchester. “Inicialmente foi bem difícil”, conta Miguel a ZENIT. “A língua, os costumes, a comida... Ficamos um ano ‘em estado de humildade’, sem conseguir nos comunicar, entender... Mas Deus nunca deixou de ajudar nem de fortalecer a nossa fé, dando-nos até as coisas concretas, como a casa, o trabalho...".
"O que mais nos impressionou foi ver como os nossos filhos se adaptaram rápido! Eles estavam felizes logo na chegada e aprenderam um inglês excelente". Esta missão, conclui o pai de família, é "a nossa maneira de dizer obrigado a Deus por tudo o que Ele fez, pela vida que Ele deu para nós e para os nossos filhos".
Também por gratidão, Cedric, Cristine e os quatro filhos decidiram partir em missão para Rajkot, na Índia. Um ato de fé extraordinário, considerando que o país é conhecido pela perseguição contínua contra os cristãos. "Os riscos são muitos", diz o indiano, falando em um tímido italiano; "a maioria da população é hinduísta, alguns até fanáticos. É tudo difícil. Mesmo na Índia, temos que aprender outra língua, outra cultura, é tudo diferente". Então, por quê? "Porque a gratidão a Deus é mais forte. Temos visto milagres e amor demais para não sermos capazes de compartilhar isso tudo com os outros". Um exemplo, conta ele, "foram as gravidezes difíceis da minha esposa. Ela arriscou muito, mas tínhamos fé, oramos e Deus nos deu quatro filhos. Um verdadeiro milagre: cada criança foi um presente! As nossas crianças são conscientes de que a vida foi um presente de Deus. E por isso estão felizes".
Outro belo testemunho é o de Paolo e Anna, um jovem casal italiano de Trieste, ele com 28 e ela com 25 anos, pais de duas crianças pequenas. Estão entre as famílias enviadas para a Ásia. "Encontramos Jesus Cristo, nos sentimos amados e estamos dispostos a levar esse amor para qualquer lugar", conta Paolo. "Nem sempre é fácil, a vida às vezes pesa, mas nós confiamos no Espírito Santo. Sem Ele, nós não fazemos nada".
"É realmente um milagre ver todas essas pessoas partindo para evangelizar, saindo de casa, da sua segurança", disse a ZENIT dom Anthony Sablan Apuron, arcebispo na ilha de Guam. "Eu fiquei especialmente impressionado com as famílias enviadas para a China, dispostas a aprender uma nova língua, uma cultura totalmente diferente, dispostas a perder a vida. Estou certo de que o Senhor vai ajudá-los".
Dom John McIntyre, bispo auxiliar de Filadélfia, para onde vão 12 famílias enviadas na missão “ad gentes”, concorda. "Foi um encontro muito bonito e comovente, especialmente por ver a preocupação do Santo Padre com as famílias e o interesse dele pelos seus filhos, mas também a generosidade dessas pessoas que se oferecem tão maravilhosamente para a missão da Igreja. Nós somos muito gratos a essas famílias, a esses sacerdotes e seminaristas, especialmente pela coragem de enfrentar os desafios humanos que vão surgir, não só a língua e as novas culturas, mas também para encontrar emprego, encontrar uma escola para os filhos. Mas eu tenho certeza de que eles vão conseguir, sustentados em tudo pela fé em Cristo e na sua vitória sobre os problemas, sobre o pecado e a morte".


sábado, 1 de fevereiro de 2014

Vibrante encontro do Papa com a Comunidade Neocatecumenal


“Caminhar conjuntamente, como único rebanho, sob a guia dos Pastores das Igrejas locais” – esta uma das “recomendações” deixadas pelo Papa Francisco, “em nome da Igreja, nossa Mãe”, aos membros do Caminho Neocatecumenal, num encontro realizado neste sábado de manhã, no Vaticano, no Auditório Paulo VI. O Papa deu o “mandato missionário” a umas 1.500 pessoas do “Caminho” que partirão para 40 diferentes “missões” através do mundo, 17 das quais na Ásia. Cada uma destas “missões” é constituída por quatro ou cinco famílias (com os respectivos filhos) e ainda um padre, um seminarista e três religiosas em missão.


Dirigindo-se especialmente a estes grupos que partem em missão, a primeira recomendação do Papa Francisco foi a de “porem o máximo cuidado em construir e conservar a comunhão no interior das Igrejas particulares” em que vão atuar. O que significa “colocar-se à escuta das Igrejas” aonde são enviados, valorizando as riquezas das mesmas, sofrendo mesmo – se for preciso – as suas debilidades, e caminhando juntamente” com elas.

“A comunhão é essencial: por vezes pode ser melhor renunciar a viver em todos os pormenores o que o vosso itinerário exigiria, de modo a garantir a unidade entre os irmãos que formam a única comunidade eclesial, de que sempre vos deveis sentir parte”.


Uma segunda indicação do Papa Francisco aos Neocatecumenais que partem em missão é a consciência de que “o Espírito do Senhor chega sempre antes de nós”.


“O Senhor precede-nos sempre! Mesmo nos lugares mais distantes, mesmo nas culturas mais diversas. Deus espalha por toda a parte as sementes do seu Verbo”.


 Daqui a importância de dedicarem “especial atenção ao contexto cultural” que irão encontrar, tantas vezes “muito diferente daquele de onde provêm”. Para além do esforço de falar a língua local, importante será também “o esforço de aprender as culturas que encontrarem, reconhecendo ao mesmo tempo a necessidade do Evangelho que nelas existe e a ação que o Espírito Santo tem realizado na vida e na história de cada povo”.


Finalmente – última exortação do Papa – cuidarem “com amor uns dos outros, em particular dos mais débeis”. Pode acontecer que algum irmão ou irmã encontre dificuldades imprevistas no exigente caminho a percorrer. A Comunidade terá então que “exercitar a paciência e a misericórdia”. Será um “sinal de maturidade”.

“Não se deve forçar a liberdade de ninguém. Há que respeitar mesmo a eventual decisão de procurar, fora do Caminho, outras formas de vida cristã que ajudem a crescer na resposta à chamada do Senhor”.


 Segundo informa a agência Ecclesia, encontravam-se presentes também neste encontro com o Papa nove famílias e quatro jovens portugueses que partem em missão para diversas partes do mundo. Duas destas famílias provêm da Diocese de Lisboa, uma de Setúbal, outra de Aveiro, outra ainda da diocese de Portalegre-Castelo Branco, duas da arquidiocese de Évora. Quanto aos mais novos, trata-se de duas jovens de Lisboa, uma de Angra (Açores) e um jovem de Setúbal. Os destinos da missão são diferentes, mas é para a Ásia que “vai a maior parte das pessoas”.







Paróquia Santa Isabel: Morre aos 102 anos a Madre Celerina

"Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido." (Lc 1,45)
A Paróquia Santa Isabel de São Carlos divulgou no início da tarde deste sábado, 1, o falecimento da Irmã Celerina Ventura.
Membro da equipe da creche da Divina Providência, Madre Celerina se doou inteiramente a vida de caridade, aos necessitados e a propagar o evangelho de Jesus Cristo por onde passasse.
Integrando a Congregação das Irmãs Franciscanas Estigmatinas, Madre Celerina nasceu na Itália e completou 100 anos de vida no dia 28/2/ 2011. No ano passado, o prefeito Paulo Altomani participou das comemorações dos seus 102 anos.
Ela chegou a São Carlos desde 1968, trabalhando com grande dedicação na Creche da Divina Providência. O título de cidadania são-carlense, dado em 2011, reconheceu sua inestimável contribuição às causas religiosas e sociais no Município.
Descanse em paz Madre Celerina.
Vídeo do centenário:

Audiência do Papa Francisco à Comunidade do Caminho Neocatecumenal

O Santo Padre recebeu em audiência, na Sala Paulo VI, no Vaticano, no final da manhã deste sábado, cerca de oito mil membros da Comunidade do Caminho Neocatecumenal.

Em seu discurso, o Papa cumprimentou a equipe internacional, responsável pelo Caminho Neocatecumenal, os sacerdotes, os seminaristas, os catequistas e as inúmeras crianças, “dando graças a Deus pela alegria da fé e o ardor do testemunho cristão dado pela numerosa Comunidade”. 


A seguir, o Pontífice dirigiu uma saudação toda especial “às 75 famílias que serão enviadas, às diversas partes do mundo, para anunciar e testemunhar o Evangelho, e as agradeceu pela generosidade e por tudo o que fazem na Igreja e no mundo”. 

Toda “Missão entre os Povos” (Missio ad Gentes), é composta de quatro famílias com seus filhos, geralmente famílias numerosas, um sacerdote, um seminarista e duas mulheres solteiras, num total de 20 ou 30 pessoas, que deixam seus trabalhos, sua casa e parentes para se dedicar à missão no mundo. Atualmente, cerca de 230 famílias estão presentes em 52 cidades.

Assim, precisamente em nome da Igreja, nossa Mãe, o Bispo de Roma fez algumas “recomendações às 75 famílias” que estão para partir em missão:

A primeira é ter o máximo cuidado em edificar e manter a comunhão no seio das Igrejas particulares, onde irão atuar. O Caminho Neocatecumenal tem seu carisma e dinâmica próprios, um dom que, como todos os dons do Espírito, tem uma profunda dimensão eclesial: pôr-se à escuta da vida das Igrejas, valorizando suas riquezas, sofrendo pelas suas fraquezas e caminhando juntos, como único rebanho, sob a guia dos Pastores das Igrejas locais”.

A comunhão, frisou o Papa, é essencial. Por isso, é preciso assegurar a unidade entre os irmãos, que formam a única comunidade eclesial, da qual os enviados devem sempre tomar parte. Depois, fez uma “segunda recomendação” às famílias que serão enviadas em missão:

Onde quer que estejam, saibam que o Espírito de Deus chega sempre antes. Mesmo nos lugares mais distantes, nas culturas mais diferentes, Deus planta sempre a semente do seu Verbo. Daqui brota a necessidade de fazer atenção ao contexto cultural, no qual atuam. Muitas vezes, são ambientes bem diferentes dos próprios: é preciso aprender a língua local, às vezes difícil, e adaptar-se à cultura. Trata-se de um esforço que é imprescindível”. 


Enfim, o Papa Francisco exortou as famílias missionárias a conviver com amor. O próprio itinerário do Caminho Neocatecumenal é exigente neste sentido. Em tal caso, o exercício da paciência e da misericórdia, por parte da comunidade, é sinal de maturidade na fé e de liberdade.






Por isso, o Pontífice concluiu seu discurso, encorajando e exortando as famílias, que partirão em missão, a levar, sobretudo nos ambientes menos cristãos e nas periferias do mundo, o Evangelho de Jesus Cristo: 

Evangelizem com amor, levando a todos o amor de Deus. Digam aos que encontrarão em seu caminho missionário, que Deus ama o homem, como ele é, com suas limitações, erros e pecados. Sejam mensageiros e testemunhas da infinita bondade e inesgotável misericórdia do Pai”.

Por fim, o Bispo de Roma confiou todas as famílias em missão à proteção da Virgem Maria, para que inspire e sustente sempre seu apostolado. Na escola de Maria, nossa terna Mãe, vocês serão missionários zelosos e jubilosos! 


FONTE: http://pt.radiovaticana.va/news/2014/02/01/audi%C3%AAncia_%C3%A0_comunidade_do_caminho_neocatecumenal/bra-769293