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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

"Sede santos, porque eu sou santo" (1 Pd 1,16)

Il Padre Che e' Nei Cieli

São João Bosco

Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas dois anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: "Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela".

Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo. 

Dom Bosco difundiu amplamente os chamados "Oratórios". Catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens a partir de então. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.

Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.

São João Bosco, rogai por nós!
FONTE: (http://www.cancaonova.com)

Redes Sociais


Brasília: Igreja na Asa Norte atrai mais visitantes com pinturas

Interior de paróquia é decorado por painéis com imagens de Jesus feitos por artistas estrangeiros

Na Idade Média, a igreja católica costumava decorar templos com vitrais que contavam passagens da Bíblia para ajudar os religiosos que não sabiam ler. O costume ganhou nova abordagem na tradicional Paróquia Nossa Senhora da Esperança, na 308 Norte, onde os fiéis podem conferir desde o dia 27 de novembro um conjunto de 15 painéis formados por pinturas que têm o objetivo de complementar trechos do livro sagrado, e não substituí-los como antigamente.

As obras colocadas no interior da igreja contam pedaços da história de Jesus Cristo. As telas foram feitas pelo Caminho Neocatecumenal, grupo que reúne artistas da Europa, América do Sul e Estados Unidos.

Cada imagem tem quatro metros de altura. Juntas, as pinturas ocupam uma área de 260 m² que forma uma espécie de coroa, abraçando os fiéis. De acordo com Alexandre Córdova, seminarista da paróquia, as peças complementam a homilia - momento da missa em que o padre explica o evangelho aos fiéis. "As obras vão catequizar por meio da beleza. Elas são como um pedaço do céu. A ideia é que as pessoas entrem na igreja e se sintam amadas", diz Córdova.

Os artistas usaram materiais como cal, pó de mármore, pigmentos coloridos e óleo de linhaça para a pintar os painéis em um processo que levou dois meses e foi todo realizado na paróquia.

Apesar de não ter um registro formal, Córdova garante que a movimentação de pessoas quase dobrou desde que os painéis foram inaugurados. A expectativa é de que os pinturas durem cem anos. Tempo de sobra para os brasilienses verem de perto a bela união entre arte e fé.

Há 13 anos, a equipe gerenciada por Juan Pablo Civil reconstrói o painel de Kiko Argüello, em igrejas católicas sediadas em várias localidades do mundo. Em Brasília, 16 artistas, distribuídos entre pintores e ajudantes, estão responsáveis pela pintura dos quadros que formam o conteúdo artístico, iniciado em meados de agosto. 

Veja a reportagem do DFTV:


FONTE: Reportagem publicada em 10/12/12 (http://www.destakjornal.com.br/)

Los Peces en el Río

Seminaristas Redemptoris Mater de Varsovia (Polonia) - Los Peces en el Río

Seja um voluntário, ainda dá tempo!

Devido à grande procura dos últimos dias, o Setor Voluntários do Comitê Organizador Local (COL) prorrogou as inscrições dos voluntários até o dia 15 de fevereiro. A partir desta data, a documentação dos novos selecionados será organizada e eles serão divididos por equipes.

De acordo com o Setor, os voluntários poderão trabalhar nos locais de hospedagem dos peregrinos, nos pontos de informação espalhados pela cidade, na organização dos eventos durante a JMJ, nos atos culturais, catequeses, tradução, serviços de saúde, comunicação, setor administrativo, entre outros. A divisão por equipes deverá ser finalizada até abril, quando os voluntários receberão um e-mail do Setor com as informações necessárias para a execução do serviço durante o encontro da juventude com o papa Bento XVI.

O Setor lembra ainda a importância do envio da documentação no prazo previsto para que a seleção dos voluntários seja validada. Isso se refere especificamente aos voluntários nacionais e internacionais. O prazo para envio da documentação está previsto no e-mail de confirmação que todos receberam. Sem essas informações não é possível completar o cadastro final, invalidando o processo.


INCREVA-SE CLICANDO AQUI
FONTE: (http://www.rio2013.com/)

O Caminho Neocatecumenal a serviço da Igreja para a descoberta da fé

Kiko Argüello explica como a realidade eclesial começada por ele realizou as promessas do Concílio Vaticano II, e trouxe novas energias à Igreja hoje

Com "grande alegria", no dia 13 de outubro de 2012, Bento XVI, deu início a um momento histórico para a Igreja do nosso tempo: o Ano da Fé. Milhares de fieis encheram a praça de São Pedro para celebrar o evento com o Santo Padre. Presentes na cerimônia também alguns Padres Conciliares e os diversos participantes no Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização ainda em andamento.

Entre estes, também Kiko Argüello, fundador de uma das realidades atualmente mais vivas e numerosas da Igreja: o Caminho Neocatecumenal, cujo carisma, por mais de 40 anos, é de fazer amadurecer uma fé no meio daquela "desertificação espiritual" que tem caracterizado as últimas décadas da humanidade.

No final da Santa Missa, Kiko concedeu ao site ZENIT a breve entrevista que publicamos abaixo:


Kiko, na primeira Congregação da Assembleia sinodal foi dedicado grande atenção aos movimentos e às realidades eclesiais, indicados como graça do Espírito Santo que dão nova energia à Igreja. O Cardeal Wuerl, entre estes, citou especialmente Comunhão e Libertação, Opus Dei e o Caminho Neocatecumenal. Como você acolheu estas palavras?

Kiko Argüello: Foi lindo! Nós nascemos depois do Concílio Vaticano II para ajudar a Igreja e estou feliz que isto seja reconhecido. Quisemos colocar na Igreja um caminho de fé, porque somente uma fé adulta pode responder às situações atuais de secularização que são encontradas em tantas partes do mundo. Ainda ontem, durante os trabalhos dos Círculos Menores do Sínodo, durante a quinta Congregação, um dos relatores, Mons. Ricardo Blázquez Pérez, arcebispo de Valladolid, falou do Caminho Neocatecumenal, e disse que estava convencido de que fosse uma das respostas, depois do Concílio, para os problemas da Igreja.

Isso não significa que queremos substituir a Igreja, ou que sejamos a única expressão eclesial e religiosa válida. Na verdade, somos somente servidores humildes que se colocam a serviço da Igreja, para ajudar as pessoas a descobrir a beleza de ser cristãos. Por que esta é uma coisa enorme: ser filhos de Deus, unidos, que se amam uns aos outros. É fantástico realmente!

Pode-se dizer, portanto, que, em certo sentido, o Caminho Neocatecumenal realizou as promessas do Concílio Vaticano II?

Kiko Argüello: Sim, está realizando as promessas, apesar de nós e dos nossos pecados. Leigos que evangelizam, famílias em missão, milhares de vocações. Este ano abrimos dez novos seminários, entre os quais um na Índia e um no Rio de Janeiro. Estamos realmente surpresos dos frutos que vemos, porque não é absolutamente trabalho nosso.

Quando peço famílias para ir em uma missão no mundo, certamente não é pelo meu poder que se oferecem 3.000. Ou, como aconteceu no passado verão em Madrid que pedi sacerdotes para a China e quase 5.000 jovens se ofereceram... É algo lindo. Somos realmente espectadores das obras do Espírito Santo.

Ultimamente fala-se de uma publicação sua que está quase saindo. Isso é verdade?

Kiko Argüello: Sim. É um pequeno volume que vai sair talvez no encerramento dos trabalhos sinodais, onde buscamos colocar por escrito o Kerygma anunciado nos encontros de Nápoles, Budapeste, Milão e Trieste deste ano. É o kerygma dos três anjos, que, na minha opinião, é uma catequese muito importante para a antropologia de hoje, que perdeu o seu conteúdo profundo. Pode-se dizer que é um livro para a Nova Evangelização, e nós acreditamos que seja importante transmitir este anúncio que restaura um sentido à pergunta "por que evangelizar?".

O Santo Padre abriu, há pouco tempo, um tempo de graça para a Igreja de hoje: o Ano da Fé. Quais são suas expectativas para este ano?

Kiko Argüello: Eu espero que nós possamos redescobrir a beleza da Fé. Aquela Fé que nos dá a natureza de Deus e cura profundamente o ser do homem que foi ferido pelo pecado original. O homem separando-se de Deus se torna escravo do não ser, as consequências são óbvias: a quantidade de mulheres que são assassinadas, os suicídios por toda parte e assim por diante. Quando um homem descobre que “não é”, decide matar-se. A Igreja, portanto, neste ano, deve redescobrir a palavra de salvação para toda a humanidade: que Cristo veio para dar-lhes a vida, para dar "o ser do Espírito Santo".
FONTE: (http://www.zenit.org/)

Cartaz de divulgação

Ano da Fé

Recordando os cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II, o evento eclesial mais importante do Século XX, o Papa Bento XVI inaugurou com uma multitudinária Eucaristia na Praça de São Pedro na manhã do dia 11 de outubro de 2012 o Ano da Fé, convocado com o objetivo de promover a Nova Evangelização.

“O Ano da fé que estamos inaugurando hoje está ligado coerentemente com todo o caminho da Igreja ao longo dos últimos 50 anos: desde o Concílio, passando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um "Ano da Fé", em 1967, até chegar ao o Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o Bem-Aventurado João Paulo II propôs novamente a toda a humanidade Jesus Cristo como único Salvador, ontem, hoje e sempre”, recordou Bento XVI na homilia da Missa.

Embora o Concílio Vaticano II, observou o Papa, não tenha tratado da fé como tema de um documento específico, no entanto, esteve todo ele inteiramente animado pela consciência e pelo desejo de, por assim dizer, imergir mais uma vez no mistério cristão, para o poder propor de novo e eficazmente para o homem contemporâneo. Como dizia Paulo VI, dois anos depois da conclusão do Concílio: “Se o Concílio não trata expressamente da fé, fala da fé a cada página, reconhece o seu caráter vital e sobrenatural, pressupõe-na íntegra e forte, e estrutura as suas doutrinas tendo a fé por alicerce”.

Bento XVI recordou que ele mesmo teve ocasião de experimentar que “durante o Concílio havia uma emocionante tensão em relação à tarefa comum de fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé no hoje do nosso tempo, sem a sacrificar às exigências do tempo presente, mas também sem a manter presa ao passado”. 

“Na fé ecoa o eterno presente de Deus, que transcende o tempo, mas que só pode ser acolhida no nosso hoje, que não torna a repetir-se. Por isso, julgo que a coisa mais importante, especialmente numa ocasião tão significativa como a presente, seja reavivar em toda a Igreja aquela tensão positiva, aquele desejo ardente de anunciar novamente Cristo ao homem contemporâneo”, afirmou o Papa.

O mais importante, especialmente numa ocasião tão significativa como a atual, observou Bento XVI, é reavivar na Igreja “aquela mesma tensão positiva, aquele desejo ardente de anunciar novamente Cristo ao homem contemporâneo, sempre apoiado na base concreta e precisa, que são os documentos do Concílio Vaticano II”.

“A referência aos documentos protege dos extremos tanto de nostalgias anacrônicas como de avanços excessivos, permitindo captar a novidade na continuidade. O Concílio não excogitou nada de novo em matéria de fé, nem quis substituir aquilo que existia antes. Pelo contrário, preocupou-se em fazer com que a mesma fé continue a ser vivida no presente, continue a ser uma fé viva em um mundo em mudança”, esclareceu.

De fato, prosseguiu o Pontífice, “se a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé e a nova evangelização, não é para prestar honras, mas porque é necessário, mais ainda do que há 50 anos!”

“Nas últimas décadas, observamos o avanço de uma "desertificação" espiritual, mas, no entanto, é precisamente a partir da experiência deste vazio que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus, que liberta do pessimismo”, asseverou.

Na conclusão da homilia o Papa afirmou que este ano da Fé pode ser representado como "uma peregrinação nos desertos do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas - como o Senhor exorta aos Apóstolos ao enviá-los em missão - mas sim o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o Catecismo da Igreja Católica, publicado há 20 anos".

“Que a Virgem Maria brilhe sempre qual estrela no caminho da nova evangelização. Que Ela nos ajude a pôr em prática a exortação do Apóstolo Paulo: ‘A palavra de Cristo, em toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros, com toda a sabedoria... Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus. Por meio dele dai graças a Deus Pai’”, finalizou.

Veja o calendário oficial do Ano da Fé:



Significado da logomarca do Ano da Fé:


No logo, a Igreja é representada por um barco, o mastro é uma cruz que iça as velas que formam o trigrama do nome de Cristo (IHS), e ao fundo, o sol associado ao trigrama remete à Eucaristia.

No hino, o refrão "Credo, Domine, adauge nobis é fidem" é uma invocação a Deus para que aumente a fé.

 
FONTE: (http://www.acidigital.com/)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Caminho Neocatecumenal reúne mais de 7 mil jovens na Guatemala

Cerca de 7.100 jovens salvadorenhos e guatemaltecos do Caminho Neocatecumenal participaram do IV Encontro Vocacional Esquipulas, no dia 13 de maio de 2012, data do 95º aniversário da aparição de Nossa Senhora de Fátima em Portugal.

Esquipulas é um importante centro de peregrinação para os católicos da América Central, principalmente para os devotos do Cristo Negro ou Senhor de Esquipulas, uma imagem de Cristo crucificado venerada ali desde março de 1595.

Na madrugada de domingo, os quase 5 mil salvadorenhos que participaram do encontro renunciaram ao sono e embarcaram nos ônibus que partiam das dioceses de Sonsonate, Santa Ana, San Miguel, Santiago de María, Zacatecoluca e San Salvador, para encarar os 200 quilômetros até a Guatemala. Por sua vez, os guatemaltecos vinham de Verapaces, Zacapa e Santo Cristo de Esquipulas, Cidade da Guatemala, Santiago de Guatemala e Santa Rosa de Lima.

Depois da leitura da Segunda Carta aos Coríntios, o bispo de Zacapa, dom Rossolino Biancheti, convidou os presentes a olharem para o Cristo crucificado e entenderem que ele diz a cada um: "Eu te escolhi". Invocado o Espírito Santo, o bispo convidou os jovens que se sentissem chamados ao sacerdócio a evangelizarem um país distante. 90 rapazes receberam a imposição de mãos do bispo e 110 meninas se levantaram, sinalizando que se sentiam chamadas à vida contemplativa ou a viver em virgindade nas suas próprias comunidades ou como catequistas itinerantes.

Veja alguns vídeos e fotos:






FONTE: (http://www.zenit.org/)

Santa Teresa de Liseux



BIOGRAFIA

Santa Teresinha do Menino Jesus nasceu na França, em 1873. Aos 15 anos, entrou num Mosteiro Carmelita, lugar onde viveu com humildade, simplicidade sua plena confiança em Deus. Foi proclamada padroeira das missões em 1927, por seu profundo desejo de ser missionária e sua disposição de oferecer tudo pelo bem dos demais. A JMJ a invoca como Padroeira das missões!



FONTE: (http://www.rio2013.com/)

Conheça mais do Rio de Janeiro!


Mensagem do Papa Bento XVI

Para a XXVIII Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em Julho de 2013.

“IDE E FAZEI DISCÍPULOS ENTRE AS NAÇÕES!” (cf. Mt 28,19)

Queridos jovens, Desejo fazer chegar a todos vós minha saudação cheia de alegria e afeto. Tenho a certeza que muitos de vós regressastes a casa da Jornada Mundial da Juventude em Madri mais “enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (cf. Col 2,7). Este ano, inspirados pelo tema: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fil 4,4) celebramos a alegria de ser cristãos nas várias dioceses. E agora estamos nos preparando para a próxima Jornada Mundial, que será celebrada no Rio de Janeiro, Brasil, em julho de 2013.

Desejo, em primeiro lugar, renovar a vós o convite para participardes nesse importante evento. A conhecida estátua do Cristo Redentor, que se eleva sobre àquela bela cidade brasileira, será o símbolo eloquente deste convite: seus braços abertos são o sinal da acolhida que o Senhor reservará a todos quantos vierem até Ele, e o seu coração retrata o imenso amor que Ele tem por cada um e cada uma de vós. Deixai-vos atrair por Ele! Vivei essa experiência de encontro com Cristo, junto com tantos outros jovens que se reunirão no Rio para o próximo encontro mundial! Deixai-vos amar por Ele e sereis as testemunhas de que o mundo precisa.

Convido a vos preparardes para a Jornada Mundial do Rio de Janeiro, meditando desde já sobre o tema do encontro: “Ide e fazei discípulos entre as nações” (cf. Mt 28,19). Trata-se da grande exortação missionária que Cristo deixou para toda a Igreja e que permanece atual ainda hoje, dois mil anos depois. Agora, este mandato deve ressoar fortemente em vosso coração. O ano de preparação para o encontro do Rio coincide com o Ano da Fé, no início do qual o Sínodo dos Bispos dedicou os seus trabalhos à “nova evangelização para a transmissão da fé cristã”. Por isso, me alegro que também vós, queridos jovens, sejais envolvidos neste impulso missionário de toda a Igreja: fazer conhecer Cristo é o dom mais precioso que podeis fazer aos outros.

1. UMA CHAMADA URGENTE

A história mostra-nos muitos jovens que, através do dom generoso de si mesmos, contribuíram grandemente para o Reino de Deus e para o desenvolvimento deste mundo, anunciando o Evangelho. Com grande entusiasmo, levaram a Boa Nova do Amor de Deus manifestado em Cristo, com meios e possibilidades muito inferiores àqueles de que dispomos hoje em dia. Penso, por exemplo, no Beato José de Anchieta, jovem jesuíta espanhol do século 16, que partiu em missão para o Brasil quando tinha menos de 20 anos e se tornou um grande apóstolo do Novo Mundo. Mas penso também em tantos de vós que se dedicam generosamente à missão da Igreja: disto mesmo tive um testemunho surpreendente na Jornada Mundial de Madri, em particular na reunião com os voluntários.

Hoje, não poucos jovens duvidam profundamente que a vida seja um bem, e não veem com clareza o próprio caminho. De um modo geral, diante das dificuldades do mundo contemporâneo, muitos se perguntam: E eu, que posso fazer? A luz da fé ilumina esta escuridão, nos fazendo compreender que toda existência tem um valor inestimável, porque é fruto do amor de Deus. Ele ama mesmo quem se distanciou ou esqueceu d’Ele: tem paciência e espera; mais que isso, deu o seu Filho, morto e ressuscitado, para nos libertar radicalmente do mal. E Cristo enviou os seus discípulos para levar a todos os povos este alegre anúncio de salvação e de vida nova.

A Igreja, para continuar esta missão de evangelização, conta também convosco. Queridos jovens, vós sois os primeiros missionários no meio dos jovens da vossa idade! No final do Concílio Ecumênico Vaticano II, cujo cinquentenário celebramos neste ano, o Servo de Deus Paulo VI entregou aos jovens e às jovens do mundo inteiro uma mensagem que começava com estas palavras: “É a vós, rapazes e moças de todo o mundo, que o Concílio quer dirigir a sua última mensagem, pois sereis vós a recolher o facho das mãos dos vossos antepassados e a viver no mundo no momento das mais gigantescas transformações da sua história, sois vós quem, recolhendo o melhor do exemplo e do ensinamento dos vossos pais e mestres, ides constituir a sociedade de amanhã: salvar-vos-eis ou perecereis com ela”. E concluía com um apelo: “Construí com entusiasmo um mundo melhor que o dos vossos antepassados!” (Mensagem aos jovens, 8 de dezembro de 1965).

Queridos amigos, este convite é extremamente atual. Estamos passando por um período histórico muito particular: o progresso técnico nos deu oportunidades inéditas de interação entre os homens e entre os povos, mas a globalização destas relações só será positiva e fará crescer o mundo em humanidade se estiver fundada não sobre o materialismo, mas sobre o amor, a única realidade capaz de encher o coração de cada um e unir as pessoas. Deus é amor. O homem que esquece Deus fica sem esperança e se torna incapaz de amar seu semelhante. Por isso é urgente testemunhar a presença de Deus para que todos possam experimentá-la: está em jogo a salvação da humanidade, a salvação de cada um de nós. Qualquer pessoa que entenda essa necessidade, não poderá deixar de exclamar com São Paulo: “Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho” (1 Cor 9,16).

2. TORNAI-VOS DISCÍPULOS DE CRISTO

Esta chamada missionária vos é dirigida também por outro motivo: é necessário para o nosso caminho de fé pessoal. O Beato João Paulo II escrevia: “É dando a fé que ela se fortalece” (Encíclica “Redemptoris missio”, 2). Ao anunciar o Evangelho, vós mesmos cresceis em um enraizamento cada vez mais profundo em Cristo, vos tornais cristãos maduros. O compromisso missionário é uma dimensão essencial da fé: não se crê verdadeiramente, se não se evangeliza. E o anúncio do Evangelho não pode ser senão consequência da alegria de ter encontrado Cristo e ter descoberto n’Ele a rocha sobre a qual construir a própria existência. Comprometendo-vos no serviço aos demais e no anúncio do Evangelho, a vossa vida, muitas vezes fragmentada entre tantas atividades diversas, encontrará no Senhor a sua unidade; construir-vos-eis também a vós mesmos; crescereis e amadurecereis em humanidade.

Mas, que significa ser missionário? Significa acima de tudo ser discípulo de Cristo e ouvir sem cessar o convite a segui-Lo, o convite a fixar o olhar n’Ele: “Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11,29). O discípulo, de fato, é uma pessoa que se põe à escuta da Palavra de Jesus (cf. Lc 10,39), a quem reconhece como o Mestre que nos amou até o dom de sua vida. Trata-se, portanto, de cada um de vós deixar-se plasmar diariamente pela Palavra de Deus: ela vos transformará em amigos do Senhor Jesus, capazes de fazer outros jovens entrar nesta mesma amizade com Ele.

Aconselho-vos a guardar na memória os dons recebidos de Deus, para poder transmiti-los ao vosso redor. Aprendei a reler a vossa história pessoal, tomai consciência também do maravilhoso legado recebido das gerações que vos precederam: tantos cristãos nos transmitiram a fé com coragem, enfrentando obstáculos e incompreensões. Não o esqueçamos jamais! Fazemos parte de uma longa cadeia de homens e mulheres que nos transmitiram a verdade da fé e contam conosco para que outros a recebam. Ser missionário pressupõe o conhecimento deste patrimônio recebido que é a fé da Igreja: é necessário conhecer aquilo em que se crê, para podê-lo anunciar. Como escrevi na introdução do YouCat, o Catecismo para jovens que vos entreguei no Encontro Mundial de Madri, “tendes de conhecer a vossa fé como um especialista em informática domina o sistema operacional de um computador. Tendes de compreendê-la como um bom músico entende uma partitura. Sim, tendes de estar enraizados na fé ainda mais profundamente que a geração dos vossos pais, para enfrentar os desafios e as tentações deste tempo com força e determinação” (Prefácio).

3. IDE!

Jesus enviou os seus discípulos em missão com este mandato: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16,15-16). Evangelizar significa levar aos outros a Boa Nova da salvação, e esta Boa Nova é uma pessoa: Jesus Cristo. Quando O encontro, quando descubro até que ponto sou amado por Deus e salvo por Ele, nasce em mim não apenas o desejo, mas a necessidade de fazê-lo conhecido pelos demais. No início do Evangelho de João, vemos como André, depois de ter encontrado Jesus, se apressa em conduzir a Ele seu irmão Simão (cf. 1,40-42). A evangelização sempre parte do encontro com o Senhor Jesus: quem se aproximou d’Ele e experimentou o seu amor, quer logo partilhar a beleza desse encontro e a alegria que nasce dessa amizade. Quanto mais conhecemos a Cristo, tanto mais queremos anunciá-lo. Quanto mais falamos com Ele, tanto mais queremos falar d’Ele. Quanto mais somos conquistados por Ele, tanto mais desejamos levar outras pessoas para Ele.

Pelo Batismo, que nos gera para a vida nova, o Espírito Santo vem habitar em nós e inflama a nossa mente e o nosso coração: é Ele que nos guia para conhecer a Deus e entrar em uma amizade sempre mais profunda com Cristo. É o Espírito que nos impulsiona a fazer o bem, servindo os outros com o dom de nós mesmos. Depois, através do sacramento da Confirmação, somos fortalecidos pelos seus dons, para testemunhar de modo sempre mais maduro o Evangelho. Assim, o Espírito de amor é a alma da missão: Ele nos impele a sair de nós mesmos para “ir” e evangelizar. Queridos jovens, deixai-vos conduzir pela força do amor de Deus, deixai que este amor vença a tendência de fechar-se no próprio mundo, nos próprios problemas, nos próprios hábitos; tende a coragem de “sair” de vós mesmos para “ir” ao encontro dos outros e guiá-los ao encontro de Deus.

4. ALCANÇAI TODOS OS POVOS

Cristo ressuscitado enviou os seus discípulos para dar testemunho de sua presença salvífica a todos os povos, porque Deus, no seu amor superabundante, quer que todos sejam salvos e ninguém se perca. Com o sacrifício de amor na Cruz, Jesus abriu o caminho para que todo homem e toda mulher possa conhecer a Deus e entrar em comunhão de amor com Ele. E constituiu uma comunidade de discípulos para levar o anúncio salvífico do Evangelho até os confins da terra, a fim de alcançar os homens e as mulheres de todos os lugares e de todos os tempos. Façamos nosso esse desejo de Deus!

Queridos amigos, estendei o olhar e vede ao vosso redor: tantos jovens perderam o sentido da sua existência. Ide! Cristo precisa também de vós. Deixai-vos envolver pelo seu amor, sede instrumentos desse amor imenso, para que alcance a todos, especialmente aos “afastados”. Alguns encontram-se geograficamente distantes, enquanto outros estão longe porque a sua cultura não dá espaço para Deus; alguns ainda não acolheram o Evangelho pessoalmente, enquanto outros, apesar de o terem recebido, vivem como se Deus não existisse. A todos abramos a porta do nosso coração; procuremos entrar em diálogo com simplicidade e respeito: este diálogo, se vivido com uma amizade verdadeira, dará seus frutos. Os “povos”, aos quais somos enviados, não são apenas os outros países, mas também os diversos âmbitos de vida: as famílias, os bairros, os ambientes de estudo ou de trabalho, os grupos de amigos e os locais de lazer. O jubiloso anúncio do Evangelho se destina a todos os âmbitos da nossa vida, sem exceção.

Gostaria de destacar dois campos, nos quais deve fazer-se ainda mais solícito o vosso empenho missionário. O primeiro é o das comunicações sociais, em particular o mundo da internet. Como tive já oportunidade de dizer-vos, queridos jovens, “senti-vos comprometidos a introduzir na cultura deste novo ambiente comunicador e informativo os valores sobre os quais assenta a vossa vida! [...] A vós, jovens, que vos encontrais quase espontaneamente em sintonia com estes novos meios de comunicação, compete de modo particular a tarefa da evangelização deste “continente digital” (Mensagem para o XLIII Dia Mundial das Comunicações Sociais, 24 de maio de 2009). Aprendei, portanto, a usar com sabedoria este meio, levando em conta também os perigos que ele traz consigo, particularmente o risco da dependência, de confundir o mundo real com o virtual, de substituir o encontro e o diálogo direto com as pessoas por contatos na rede.

O segundo campo é o da mobilidade. Hoje são sempre mais numerosos os jovens que viajam, seja por motivos de estudo ou de trabalho, seja por diversão. Mas penso também em todos os movimentos migratórios, que levam milhões de pessoas, frequentemente jovens, a se transferir e mudar de região ou país, por razões econômicas ou sociais. Também estes fenômenos podem se tornar ocasiões providenciais para a difusão do Evangelho. Queridos jovens, não tenhais medo de testemunhar a vossa fé também nesses contextos: para aqueles com quem vos deparareis, é um dom precioso a comunicação da alegria do encontro com Cristo.

5. FAZEI DISCÍPULOS!

Penso que já várias vezes experimentastes a dificuldade de envolver os jovens da vossa idade na experiência da fé. Frequentemente tereis constatado que em muitos deles, especialmente em certas fases do caminho da vida, existe o desejo de conhecer a Cristo e viver os valores do Evangelho, mas tal desejo é acompanhado pela sensação de ser inadequados e incapazes. Que fazer? Em primeiro lugar, a vossa solicitude e a simplicidade do vosso testemunho serão um canal através do qual Deus poderá tocar seu coração. O anúncio de Cristo não passa somente através das palavras, mas deve envolver toda a vida e traduzir-se em gestos de amor. A ação de evangelizar nasce do amor que Cristo infundiu em nós; por isso, o nosso amor deve conformar-se sempre mais ao d’Ele. Como o Bom Samaritano, devemos manter-nos solidários com quem encontramos, sabendo escutar, compreender e ajudar, para conduzir quem procura a verdade e o sentido da vida, à casa de Deus que é a Igreja, onde há esperança e salvação (cf. Lc 10,29-37). Queridos amigos, nunca esqueçais que o primeiro ato de amor que podeis fazer ao próximo é partilhar a fonte da nossa esperança: quem não dá Deus, dá muito pouco. Aos seus apóstolos, Jesus ordena: “Fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei” (Mt 28,19-20). Os meios que temos para “fazer discípulos” são principalmente o Batismo e a catequese. Isto significa que devemos conduzir as pessoas que estamos evangelizando ao encontro com Cristo vivo, particularmente na sua Palavra e nos Sacramentos: assim poderão crer n’Ele, conhecerão a Deus e viverão da sua graça. Gostaria que cada um de vós se perguntasse: Alguma vez tive a coragem de propor o Batismo a jovens que ainda não o receberam? Convidei alguém a seguir um caminho de descoberta da fé cristã? Queridos amigos, não tenhais medo de propor aos jovens da vossa idade o encontro com Cristo. Invocai o Espírito Santo: Ele vos guiará para entrardes sempre mais no conhecimento e no amor de Cristo, e vos tornará criativos na transmissão do Evangelho.

6. FIRMES NA FÉ

Diante das dificuldades na missão de evangelizar, às vezes sereis tentados a dizer como o profeta Jeremias: “Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo”. Mas, também a vós, Deus responde: “Não digas que és muito novo; a todos a quem eu te enviar, irás” (Jr 1,6-7). Quando vos sentirdes inadequados, incapazes e frágeis para anunciar e testemunhar a fé, não tenhais medo. A evangelização não é uma iniciativa nossa nem depende primariamente dos nossos talentos, mas é uma resposta confiante e obediente à chamada de Deus, e portanto não se baseia sobre a nossa força, mas na d’Ele. Isso mesmo experimentou o apóstolo Paulo: “Trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós” (2 Cor 4,7).

Por isso convido-vos a enraizar-vos na oração e nos sacramentos. A evangelização autêntica nasce sempre da oração e é sustentada por esta: para poder falar de Deus, devemos primeiro falar com Deus. E, na oração, confiamos ao Senhor as pessoas às quais somos enviados, suplicando-Lhe que toque o seu coração; pedimos ao Espírito Santo que nos torne seus instrumentos para a salvação dessas pessoas; pedimos a Cristo que coloque as palavras nos nossos lábios e faça de nós sinais do seu amor. E, de modo mais geral, rezamos pela missão de toda a Igreja, de acordo com a ordem explícita de Jesus: “Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!” (Mt 9,38). Sabei encontrar na Eucaristia a fonte da vossa vida de fé e do vosso testemunho cristão, participando com fidelidade na missa ao domingo e sempre que possível também durante a semana. Recorrei frequentemente ao sacramento da Reconciliação: é um encontro precioso com a misericórdia de Deus que nos acolhe, perdoa e renova os nossos corações na caridade. E, se ainda não o recebestes, não hesiteis em receber o sacramento da Confirmação ou Crisma, preparando-vos com cuidado e solicitude. Junto com a Eucaristia, esse é o sacramento da missão, porque nos dá a força e o amor do Espírito Santo para professar sem medo a fé. Encorajo-vos ainda à prática da adoração eucarística: permanecer à escuta e em diálogo com Jesus presente no Santíssimo Sacramento, torna-se ponto de partida para um renovado impulso missionário.

Se seguirdes este caminho, o próprio Cristo vos dará a capacidade de ser plenamente fiéis à sua Palavra e de testemunhá-Lo com lealdade e coragem. Algumas vezes sereis chamados a dar provas de perseverança, particularmente quando a Palavra de Deus suscitar reservas ou oposições. Em certas regiões do mundo, alguns de vós sofrem por não poder testemunhar publicamente a fé em Cristo, por falta de liberdade religiosa. E há quem já tenha pagado com a vida o preço da própria pertença à Igreja. Encorajo-vos a permanecer firmes na fé, certos de que Cristo está ao vosso lado em todas as provas. Ele vos repete: “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus” (Mt 5,11-12).

7. COM TODA A IGREJA

Queridos jovens, para permanecer firmes na confissão da fé cristã nos vários lugares onde sois enviados, precisais da Igreja. Ninguém pode ser testemunha do Evangelho sozinho. Jesus enviou em missão os seus discípulos juntos: o mandato “fazei discípulos” é formulado no plural. Assim, é sempre como membros da comunidade cristã que prestamos o nosso testemunho, e a nossa missão torna-se fecunda pela comunhão que vivemos na Igreja: seremos reconhecidos como discípulos de Cristo pela unidade e o amor que tivermos uns com os outros (cf. Jo 13,35). Agradeço ao Senhor pela preciosa obra de evangelização que realizam as nossas comunidades cristãs, as nossas paróquias, os nossos movimentos eclesiais. Os frutos desta evangelização pertencem a toda a Igreja: “um é o que semeia e outro o que colhe”, dizia Jesus (Jo 4,37).

A propósito, não posso deixar de dar graças pelo grande dom dos missionários, que dedicam toda a sua vida ao anúncio do Evangelho até os confins da terra. Do mesmo modo bendigo o Senhor pelos sacerdotes e os consagrados, que ofertam inteiramente as suas vidas para que Jesus Cristo seja anunciado e amado. Desejo aqui encorajar os jovens chamados por Deus a alguma dessas vocações, para que se comprometam com entusiasmo: “Há mais alegria em dar do que em receber!” (At 20,35). Àqueles que deixam tudo para segui-Lo, Jesus prometeu o cêntuplo e a vida eterna (cf. Mt 19,29).

Dou graças também por todos os fiéis leigos que se empenham por viver o seu dia a dia como missão, nos diversos lugares onde se encontram, tanto em família como no trabalho, para que Cristo seja amado e cresça o Reino de Deus. Penso particularmente em quantos atuam no campo da educação, da saúde, do mundo empresarial, da política e da economia, e em tantos outros âmbitos do apostolado dos leigos. Cristo precisa do vosso empenho e do vosso testemunho. Que nada – nem as dificuldades, nem as incompreensões – vos faça renunciar a levar o Evangelho de Cristo aos lugares onde vos encontrais: cada um de vós é precioso no grande mosaico da evangelização!

8. “AQUI ESTOU, SENHOR!”

Em suma, queridos jovens, queria vos convidar a escutar no íntimo de vós mesmos a chamada de Jesus para anunciar o seu Evangelho. Como mostra a grande estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o seu coração está aberto para amar a todos sem distinção, e seus braços estendidos para alcançar a cada um. Sede vós o coração e os braços de Jesus. Ide testemunhar o seu amor, sede os novos missionários animados pelo seu amor e acolhimento. Segui o exemplo dos grandes missionários da Igreja, como São Francisco Xavier e muitos outros.

No final da Jornada Mundial da Juventude em Madri, dei a bênção a alguns jovens de diferentes continentes que partiam em missão. Representavam a multidão de jovens que, fazendo eco às palavras do profeta Isaías, diziam ao Senhor: “Aqui estou! Envia-me” (Is 6,8). A Igreja tem confiança em vós e vos está profundamente grata pela alegria e o dinamismo que trazeis: usai os vossos talentos generosamente ao serviço do anúncio do Evangelho. Sabemos que o Espírito Santo se dá a quantos, com humildade de coração, se tornam disponíveis para tal anúncio. E não tenhais medo! Jesus, Salvador do mundo, está conosco todos os dias, até o fim dos tempos (cf. Mt 28,20).

Dirigido aos jovens de toda a Terra, este apelo assume uma importância particular para vós, queridos jovens da América Latina. De fato, na V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, realizada em Aparecida, no ano de 2007, os bispos lançaram uma “missão continental”. E os jovens, que constituem a maioria da população naquele continente, representam uma força importante e preciosa para a Igreja e para a sociedade. Por isso sede vós os primeiros missionários. Agora que a Jornada Mundial da Juventude retorna à América Latina, exorto todos os jovens do continente: transmiti aos vossos coetâneos do mundo inteiro o entusiasmo da vossa fé.

A Virgem Maria, Estrela da Nova Evangelização, também invocada sob os títulos de Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora de Guadalupe, acompanhe cada um de vós em vossa missão de testemunhas do amor de Deus. A todos, com especial carinho, concedo a minha bênção apostólica.
Vaticano, 18 de outubro de 2012
BENEDICTUS PP XVI

Virgem do Terceiro Milênio

O ícone “Virgem do Terceiro Milênio” está baseado no modelo da Virgem de Vladimir que se encontra na Galería Tretjakov de Moscou, considerado como o maior ícone da Santa Mãe de Deus, que o Papa João XXIII proclamou patrona da unidade de todas as igrejas.

Em nosso ícone a verdadeira protagonista da obra é o olhar da Virgem: não somos nós que olhamos para a virgem, mas é a Virgem quem olha para nós, nossos sofrimentos, os pecados, as angústias… e provém, como viu e previu em Canaã da Galiléia quando nas bodas faltava o vinho.

A cor roxa fogo e o amarelo recordam a sarça ardente pelo qual Deus falou a Moisés. É o fogo do zelo divino pela salvação dos homens.

A Virgem observa nossa vida e vê que falta o vinho da resurreição: a vitória sobre a morte. Nossas bodas humanas, nossas alegrias não são plenas, falta o vinho. Cristo, seu filho amado, consegue a salvação eterna para nós. Ressuscita da morte e se consume o vinho.

Agora todos têm sentido, Cristo ressuscitou, a morte foi vencida e a Virgem intercedendo por nós, nos convida a levar a todos os homens o vinho da Nova Evangelização.

A Santa Virgem com o Menino estão rodeados pelas inscrições:

“Ave stella novae evangelizationis
tertio millenio Maria humilis
mater gloriosa”.

O ícone mede 100 x 74 cm. Está pintado ao óleo sobre tábua de carvalho cozida ao bolo e laminada com pano de ouro.

FONTE: (http://servodejave.wordpress.com/)

Publicidade

O nosso querido Brasil já foi sede de muitos mundiais, da moda, da gastronomia, das artes, esportivos, importantes congressos científicos internacionais, enfim a nossa querida pátria já foi palco de grandes eventos que colocaram o nosso país em evidência.

Anúncio da BR21 Turismo.
Agora, como já sabemos, o Brasil se prepara para receber, em 2013, a Jornada Mundial da Juventude, em 2014 a Copa do Mundo e em 2016 os Jogos Olímpicos. Recordo que em 1997, o papa João Paulo II celebrou o Segundo Encontro Mundial das Famílias no Rio de Janeiro, com dois milhões de pessoas.

Quando o papa Bento XVI anunciou oficialmente que a Jornada Mundial da Juventude de 2013 será no Rio de Janeiro, todos os jovens que lá estavam e quem acompanhava ao vivo não deixou de se emocionar com essa bela e desafiante notícia.

Com certeza é uma bela notícia, mas soma-se uma grande responsabilidade em preparar não só o espaço físico, mas de maneira especial, preparar os corações dos jovens e adultos de todo o Brasil para acolher e conviver durante dez dias, com jovens de todas as latitudes.

Anúncio da comunidade Shalom.
A jornada não se reduz a um fim de semana. Os jovens estarão chegando ao menos 10 dias antes e serão hospedados e recebidos nas dioceses do Brasil. Terão como missão evangelizar, das mais variadas formas, como também conhecer as realidades da juventude brasileira. Esse intercâmbio é parte integrante da jornada.

Com isso muitas empresas, como por exemplo agências de turismo, oferecem vários tipos de pacotes turísticos para que os jovens participem da JMJ. Nós catecúmenos, aqueles que não serão voluntários, iremos junto dos jovens nossas comunidades e acompanhados dos responsáveis, mas, os demais irmãos de outros segmentos e movimentos da igreja podem por ventura acabar contratando algumas dessas empresas de turismo. Então, a título de curiosidade publicamos neste post alguns anúncios bem criativos. 


Anúncio da ¡Vamos JMJ!  
Anúncio da Comunidade Obra de Maria.
Anúncios da Youth in Europe:




Hotéis do Rio de Janeiro já estão com reservas quase esgotadas para o período da JMJ

O Rio de Janeiro já se prepara para a próxima Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá de 23 a 28 de julho do próximo ano. Devido à alta procura e reserva de hotéis, é necessário que os responsáveis das comunidades neocatecumenais estejam preparando o itinerário de peregrinação dos seus jovens.

As cidades próximas ao Rio de Janeiro, situadas até 300 km da capital, são as melhores opções para os peregrinos pernoitarem. No entanto, deve-se evitar a proximidade da região favelas (Cantagalo, Duque de Caxias, Santa Maria Madalena), alerta dado pelo próprio governo do Rio de Janeiro. 

Vale lembrar, ainda, que o sistema de transportes do Rio de Janeiro é bastante precário, não disponibilizando linhas de trens entre as cidades, somente os meios de transporte rodoviário e aeroviário. Com o grande movimento de carros, caminhões e pessoas nas estradas fluminenses, o deslocamento será mais complicado. Além disso, o centro do Rio de Janeiro ficará fechado à passagem de ônibus durante os dias da JMJ 2013, sendo indispensável a utilização do transporte público por ônibus ou metrô.

FONTE: (http://rio2013cnc.com/)

Beata Chiara Luce Badano



BIOGRAFIA

Nasceu em Sassello, Italia, no ano 1971. Aos 10 anos de idade vive uma experiência forte de encontro com Deus que muda a sua vida e a de seus pais. Desde este momento decide viver com radicalidade o Evangelho, buscando amar a todos aqueles que a rodeiam. Aos 18 anos lhe diagnosticam um tumor ósseo. Vive com grande valentia cada uma das etapas de sua dolorosa doença. Nós a invocamos pela sua entrega total a Jesus!


FONTE: (http://www.rio2013.com/)