Vários bispos, preocupados com a situação de secularização
presente em tantas Paróquias e vendo que naquelas onde tinha nascido o Caminho
Neocatecumenal constituíam-se pequenas comunidades vivas, cheias de afastados,
solicitaram a abertura do mesmo percurso de iniciação cristã, pedindo
catequistas de outras cidades e nações. Isto deu lugar ao nascimento dos
Catequistas Itinerantes. Nos encontros catequistas são expostos estes pedidos
dos bispos e pede-se que se apresentem livremente aqueles que se sentem
chamados a partir para anunciar o Evangelho, tornando-se disponíveis para tal
missão, o que exige destes muita coragem e fé para abandonar tudo e se arriscar
levando consigo apenas o dinheiro da passagem e tendo por base o mandato do
próprio Batismo. Aparece, assim, de novo um modelo de Igreja Primitiva
evangelizada pelos apóstolos e catequistas itinerantes, sem que estes formem
algum grupo particular. Esses permanecem inseridos nas próprias comunidades e
paróquias, das quais partem e às quais retornam periodicamente.
Assim, pouco a pouco, através da experiência e em tantas
convivências de formação, foram constituídas equipes itinerantes de
evangelização, formadas por mulheres e homens celibatários ou por um casal, e
por um sacerdote que obtém a autorização de seu bispo ou superior religioso.
Estas vão durante um tempo a uma outra diocese, de acordo com o bispo que os
chama, para abrir o Caminho Neocatecumenal nas paróquias. Tal estrutura de
evangelização, como um andaime, é coordenada pela Equipe Responsável do Caminho
Neocatecumenal, composta pelos iniciadores, Kiko e Carmen, e por um presbítero,
Padre Mário Pezzi. Assim, ao longo destes anos, o Caminho se difundiu nos cinco
continentes.
FONTE: (http://caminho2.blogspot.com.br/)
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