Estados Unidos: O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que vai
orar por Bento XVI e desejou "sorte" aos encarregados de selecionar o
sucessor. "A Igreja tem
um papel decisivo para os Estados Unidos e o mundo", afirmou.
O cardeal e arcebispo de Nova York, Timothy Dolan, afirmou que
a “renúncia ao cargo não é se não uma mostra de seu grande cuidado com
a Igreja” e que Bento VI tem um “terno coração, a mente
incisiva de um erudito e a confiança de uma alma unida a seu Deus em tudo o que
faz”.
Alemanha: A Alemanha expressa seu “respeito” e sua “gratidão” ao Papa. “Como um cristão e um
católico, não posso deixar de me comover e ser tocado por isso",
afirmou o porta-voz do governo Steffen Seibert em entrevista coletiva.
A chanceler da Alemanha, país natal do Papa, Angela Merkel,
afirmou que “se o próprio
Papa, após uma reflexão completa, chegou à conclusão de que não tem forças para
continuar com seus deveres, então esta [decisão] tem meu máximo respeito”,
afirmou.
Israel: O
chefe rabino de Israel Yona Metzger afirmou, segundo seu porta-voz, que “durante
seu período [como Papa] houve a melhor relação possível entre a igreja e o
rabinato e nós esperamos que essa tendência continue”.
França: O presidente francês, François Hollande,
afirmou que considera a decisão do Papa "respeitável". “Não
me cabe fazer comentários sobre essa decisão que pertence à igreja. Não tenho
que dizer se está correto. É uma decisão que reflete uma vontade que tem que ser
respeitada”, afirmou a jornalistas em Pierrefitte-sur-Seine.
Itália: O primeiro-ministro italiano, Mario Monti,
afirmou que está "muito alterado por conta desta notícia
inesperada". "Soube desta notícia há um minuto",
disse aos jornalistas durante um congresso em Milão.
União Europeia: “Expresso todo meu respeito ao Papa que, em
que pesem as dificuldades de sua Igreja, soube dar esperança aos que creem”, afirmou o
presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz.
Reino Unido: O primeiro-ministro britânico, David Cameron,
afirmou em comunicado oficial que o Papa “trabalhou incansavelmente
para reforças as relações do Reino Unido com a santa sede” e que “se
lembra com grande respeito e carinho” da visita de Bento XVI em 2010.
Inglaterra: O arcebispo de Westminster e primado da
Igreja Católica da Inglaterra e Gales, Vincent Nichols, afirmou que o Papa teve “grande
coragem”. “Fazendo uma reflexão, estou seguro de que muitos
reconheceram que é uma decisão de grande coragem e muita claridade de
pensamento e ação”, disse em nota.
Irlanda: O primeiro-ministro irlandês, Enda Kenny,
disse que a decisão do Papa mostra “profundo sentido do dever”. “Claramente
se trata de uma decisão que o Santo Padre tomou depois de meditá-la
cuidadosamente e com muita oração e reflexão”, afirmou.
COMUNIDADE RELIGIOSA:
Vaticano: “Nos pegou de surpresa”, afirmou o porta-voz do
Vaticano, Federico Lombardi. Segundo Lombardi, o Papa renuncia em total "conformidade" com a igreja, mas continua até 28
de fevereiro com "bateria
total". Segundo ele, o Papa tomou sua decisão com "grande coragem e
determinação", "consciente
dos problemas que a igreja enfrenta atualmente".
Dom Claudio Hummes: Arcebispo emérito de São Paulo, prefeito emérito da Congregação
para o Clero, disse entender ser “um
gesto de muita sabedoria e muita humildade" a saída e que a renúncia "não é uma anomalia,
uma anormalidade”.
CNBB: O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno,
afirmou que Bento XVI foi um "sinal
de humildade e grandeza" do
Papa ao admitir "limitações
físicas e também de ordem de espírito".
Já o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, disse que já
havia percebido sinais de "dificuldades" físicas do pontífice, durante
encontro em dezembro, em Roma. "Estava
muito lúcido, muito presente em todas as discussões e muito bem humorado. Mas
sentimos que, fisicamente, já vinha com dificuldades no caminhar."
Irmão do Papa: "A
idade oprime",
afirmou o irmão do Papa Bento XVI, Georg Ratzinger de Regensburg, ao sul da
Alemanha. Ele disse que sabia de antemão sobre a renúncia e a qualificou
de "processo natural".
Igreja anglicana: O novo arcebispo de Canterbury, Justin Welby, líder espiritual dos
anglicanos, declarou estar com o "coração pesado". O
arcebispo de York, John Sentamu, favorito a liderar a igreja anglicana na
Inglaterra, afirmou que o mundo cristão perde um “grande teólogo” em
seu Twitter. “Com a notícia de que o Papa deixará seu posto ao final de
fevereiro, o cristianismo perderá um grande teólogo com uma grande profundidade
espiritual”.
Congresso judaico: “Do início ao fim, o Papa Bento XVI tem mostrado uma liderança
hábil. Ele percebeu que a negação do Holocausto pública pelos líderes da igreja
não deveria ficar sem resposta, e foi contra esse fato”, afirma
em nota Comunicado Oficial do Congresso Judaico Mundial e
Latino-Americano. “Sempre manteve uma mão estendida, e ouviu-nos com
disposição.”
AMÉRICA LATINA:
AMÉRICA LATINA:
México: O bispo mexicano Oscar Sánchez, que postulava a canonização da religiosa Lupita García Zavala durante o consistório (reunião de cardeais) em que o Papa renunciou, assistiu ao anúncio de Ratzinger. “[O Papa] disse com grandíssima sensatez ‘eu renuncio. Serei Papa até o 28 de fevereiro’. Ficamos impressionados. Os cardeais se olhavam uns aos outros”, disse.
Paraguai: O monsenhor Claudio Giménez, presidente Conferência Episcopal Paraguaia, afirmou que a decisão pegou a todos de surpresa, mas que a Igreja Católica necessita de vitalidade. "Bento XVI criou oportunidade para darmos um passo com mais força. A Igreja precisa de vitalidade para poder evangelizar", disse ele segundo o jornal paraguaio ABC Color.
Paraguai: O monsenhor Claudio Giménez, presidente Conferência Episcopal Paraguaia, afirmou que a decisão pegou a todos de surpresa, mas que a Igreja Católica necessita de vitalidade. "Bento XVI criou oportunidade para darmos um passo com mais força. A Igreja precisa de vitalidade para poder evangelizar", disse ele segundo o jornal paraguaio ABC Color.
Panamá: O arcebispo metropolitano do Panamá, José
Domingo Ulloa, disse que a notícia “nos tomou de surpresa”. “Vemos
a grandeza da figura do Papa e também a humildade de renunciar ao cargo por sua
idade avançada e debilidade para seguir em frente do pontificado”, afirmou.
Peru: O arcebispo de Lima, Juan Luis Cipriani,
afirmou que Ratzinger “assumiu com enorme força os desafios que se
apresentaram de maneira brutal, como o caso do mordomo e do Vatileaks”. “Foi
um golpe muito forte, e ainda toda a situação de pedofilia, foi outro golpe
muito forte.”
Bolívia: O presidente da Conferência Episcopal da
Bolívia, monsenhor Oscar Aparicio, expressou “profundo respeito” à
decisão. “Há que se valorizar o que o Papa faz. Ele quer renunciar
porque se vê diminuído, portanto, creio que nós precisamos ter um profundo
respeito por alguém que ama tão profundamente a Igreja.”
Chile: O presidente da Conferência Episcopal do
Chile, Ricardo Ezzati, disse que o Papa tem sido “uma benção para a
Igreja Católica”. “Invocamos a ajuda do espírito para que todos os
cardeais que devem reunir-se para a eleição do novo Papa tenham as luzes
necessárias para encontrar a pessoa que guie a Igreja nos próximos anos.”
Venezuela: “Que bom exemplo para a Igreja e para o
mundo, É muito luminoso para todos e para o mundo inteiro porque nos ensina que
a humanidade, que o humano está em primeiro lugar e não a busca do poder pelo
poder”,
afirmou o presidente da Conferência Episcopal da Venezuela, monsenhor Diego
Padrón.
BRASIL:
Brasília: "A Arquidiocese de Brasília recebe, com surpresa, a notícia
da renúncia do Santo Padre. Em ligação telefônica com o cardeal Dom João Braz
de Aviz, diretamente de Roma, confirmamos que a renúncia se dará no dia 28
de fevereiro após uma convocação do próprio Santo Padre. Convidamos toda
a Arquidiocese para estar em oração com o Santo Padre nesse momento em que a
Igreja mais precisa do seu Pastor", informou o padre José Emerson
Barros Cabral, em nota à imprensa.
Pernambuco: “Nós ficamos surpresos com a notícia, mas nós entendemos
perfeitamente. No próximo mês de abril, o Papa vai completar 86 anos. O cargo é
muito exigente com viagens e o Papa com essa idade está muito fragilizado, ele
tem em sua consciência que deveria renunciar”, disse o arcebispo de
Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido.
Salvador: "Foi para mim uma surpresa imensa porque no dia 9 de janeiro
estive com ele", afirmou Dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador e primaz do
Brasil. "Me
aparentava a idade que tem, mas parecia bem disposto, ele perguntou sobre
Salvador. Para ter chegado a essa decisão, ele deve ter pensado muito, avaliado
muito, rezado muito. Fez isso, certamente, sentindo que as forças que ele tem
já não são suficentes para exercer a missao que ele exerce. É uma atitude
baseada e fundamentada na honestidade."
Rio Grande do Sul: O bispo diocesano de Novo Hamburgo, Dom Zeno Hastenteufel, diz que
foi pego de surpresa pela notícia. “Temos
acompanhado o estado de saúde do Papa, mas ainda assim foi surpreendente. Bento
XVI é conhecido por ser rígido, duro, dada sua personalidade alemã. Não
imaginei que fosse, de fato, renunciar. No entanto, o mais curioso é ser uma
renúncia com data marcada. Agora teremos um período de muita especulação e
expectativa”, afirmou.
Santa Catarina: "Eu fiquei muito surpreso com a decisão do Papa e no início
pensei que fosse boato", afirmou Dom Wilson Tadeu Jönck,
arcebispo de Florianópolis. "Eu
entendo as razões da renúncia dele, pois quando fui ao Vaticano ele apresentava
dificuldade para andar, ele mostrava não ter saúde forte. Ele não sente mais a
energia para enfrentar o que pode e deve ser enfrentado."
Paraná: “Estive com ele em Roma no ano de 2011, em um encontro com os
bispos do Paraná. A gente ficou sabendo lá que ele não estava em plena saúde,
mas nunca alguém disse concretamente o que o Papa teria de doença. Na carta que
ele leu hoje pela manhã, ele reconhece uma incapacidade de adequadamente
cumprir o ministério, o que mostra a grandeza e a santidade do Papa Bento XVI.
Um grande homem, com grandes ideais”, afirmou Dom Anuar Batisti,
arcebispo de Maringá.
Minas Gerais: O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira
de Azevedo, se disse surpreso. "A
lucidez da sua inteligência e sua intimidade profunda com Deus, seu Pai em
Cristo pelo espírito, nos guia."
Pará: "Quando eu soube, fui surpreendido. Mas no meu interior eu
tive a consciência da coragem e dá personalidade desse homem. Penso ser um
grande exemplo, essa coragem", disse o arcebispo de Belém, Dom
Alberto Taveira Correa. "Em
novembro do ano passado, tive a impressão de que ele estava muito debilitado,
com dificuldades para entrar nas cerimônias e subir as escadas. Mas em janeiro,
a situação era mais animadora, já o via positivamente."
Espírito Santo: O
arcebispo de Vitória, dom Luiz Mancilha Vilela, afirmou que, apesar da decisão
surpreender os católicos, foi “sábia” e um ato inteligente.
Rondônia: Arcebispo emérito da Arquidiocese de Porto Velho, dom Moacyr
Grechi, diz que não ficou surpreso e que ao encontrar o Papa, no Vaticano em
2012, percebeu o cansaço aparente do pontífice.
Piauí: O arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito, entende que a renúncia "não deve afetar a fé dos
católicos" e que
demonstrou um "desprendimento
impressionante".
Mato Grosso do Sul: Para o arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, Bento
XVI será lembrado por “ouvir
os sinais dos tempos, seja por meio da internet, das redes sociais ou da
televisão”.
Aparecida (SP): O bispo auxiliar da Arquidiocese de Aparecida
e ex-reitor do Santuário Nacional, monsenhor Darci Nicioli, de 53 anos, afirmou
que a decisão "dói no coração". Segundo ele, brasileiros
têm chance de assumir o papado.
Campinas (SP): O arcebispo metropolitano de Campinas (SP),
Dom Airton José dos Santos, afirmou que "isso mostra a coragem e
também a simplicidade do Papa de tomar uma decisão tão difícil como essa".
Limeira (SP): O bispo diocesano de Limeira (SP),
dom Vilson Dias de Oliveira, disse que Bento XVI "é um exemplo a
ser seguido" e que o Papa "se preocupou profundamente com a
reorganização da Igreja Católica".
Padre Marcelo Rossi: O padre se pronunciou no Facebook sobre a saída do Papa, afirmando que irá orar e pedir que "Jesus faça o melhor para nossa Santa Igreja."
Padre Marcelo Rossi: O padre se pronunciou no Facebook sobre a saída do Papa, afirmando que irá orar e pedir que "Jesus faça o melhor para nossa Santa Igreja."
FONTE: (http://g1.globo.com/)
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